terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ervas e Aromas para a saúde da mãe e do bebê

Há milhares de anos o homem usa as ervas aromáticas e medicinais para gerar saúde, melhorar o aroma e sabor dos alimentos e no auxílio da prevenção e cura de diversos males.

No pós parto, a mulher entra na quarentena, época de recuperação deste processo tão forte e milagroso que é a gravidez e o parto. Este é um momento de recolhimento, recuperação, cuidados e total doação a este pequeno ser que invade com tanta força a vida da família, em especial da mãe.

As ervas aromáticas e medicinais podem ser grandes aliadas nesta hora. No Workshop Ervas e Aromas para a Saúde do Bebê e da Mamãe vamos abordar alguns temas interessantes:

Conteúdo:
- O nascimento - do mundo aquático para o mundo terrestre;
- O bebê como ser sensorial - as primeiras experiências;
- O começo – cuidados iniciais com a delicada pele do bebê – cuidados com a mãe no pós parto;
- Ervas para a saúde da mamãe e do bebê: camomila, calêndula, tansagem, rosa, aveia, bálsamo, lavanda, algodão, beldroega, babosa, mil em rama/novalgina;
- Óleos essenciais para banhos e massagens;
- Manipulação caseira de preparados com ervas – chás, banhos, banhos de assento, óleos para massagens.
- Vamos tomar banho? Banho de ervas no balde para os bebês.

Data: 04/02/2012
Horário: das 10h às 12h30
Valor: R$ 100,00

Local: Espaço Nascente
Rua Grajaú, 599 – Perdizes (próximo ao metrô Sumaré)
Fone: (11) 3672-6561 / (11) 2548-6383
http://espaco-nascente.blogspot.com/

Responsável: Sabrina Jeha - Herborista do viveiro orgânico Sabor de Fazenda e consultora em fitoterapia - (11) 9159-3350

Segue uma receita de banho para os bebês:

Banho de Aveia

A aveia é hidratante, calmante e anti-inflamatória. O banho é indicado para acalmar peles sensíveis, coceiras causadas por alergias, catapora, urticárias e queimaduras de sol.

Modo de Fazer:
Bata 1 copo de flocos de aveia no liquidificador ou processador de alimentos até ficar um pó bem fininho. Misturar esta aveia na água morna do banho e deixar o bebê em imersão por pelo menos 10 minutos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A cólica!

Por Dr. González

Os bebês ocidentais costumam chorar bastante durante os primeiros meses, o que se conhece como cólica do lactente ou cólica do primeiro trimestre. Cólica é a contração espasmódica e dolorosa de uma víscera oca; há cólicas dos rins, da vesícula e do intestino. Como o lactente não é uma vesícula oca e o primeiro trimestre muito menos, o nome logo de cara não é muito feliz.

Chamavam de cólica porque se acreditava que doía a barriga dos bebês; mas isso é impossível saber. A dor não se vê, tem de ser explicada pelo paciente. Quando perguntam a eles: “por que você está chorando?”, os bebês insistem em não responder; quando perguntam novamente anos depois, sempre dizem que não se lembram.

Então ninguém sabe se está doendo a barriga, ou a cabeça, ou as costas, ou se é coceira na sola dos pés, ou se o barulho está incomodando, ou simplesmente se estão preocupados com alguma notícia que ouviram no rádio. Por isso, os livros modernos frequentemente evitam a palavra cólica e preferem chamar de choro excessivo na infância.

É lógico pensar que nem todos os bebês choram pelo mesmo motivo; alguns talvez sintam dor na barriga, mas outro pode estar com fome, ou frio, ou calor, e outros (provavelmente a maioria) simplesmente precisam de colo.

Tipicamente, o choro acontece sobretudo à tarde, de seis às dez, a hora crítica. Às vezes de oito à meia-noite, às vezes de meia-noite às quatro, e alguns parecem que estão a postos vinte e quatro horas por dia. Costuma começar depois de duas ou três semanas de vida e costuma melhorar por volta dos três meses (mas nem sempre).

Quando a mãe amamenta e o bebê chora de tarde, sempre há alguma alma caridosa que diz: “Claro! De tarde seu leite acaba!”. Mas então, por que os bebês que tomam mamadeira têm cólicas? (a incidência de cólica parece ser a mesma entre os bebês amamentados e os que tomam mamadeira). Por acaso há alguma mãe que prepare uma mamadeira de 150 ml pela manhã e de tarde uma de 90 ml somente para incomodar e para fazer o bebê chorar? Claro que não! As mamadeiras são exatamente iguais, mas o bebê que de manhã dormia mais ou menos tranquilo, à tarde chora sem parar. Não é por fome.

“Então, por que minha filha passa a tarde toda pendurada no peito e por que vejo que meus peitos estão murchos?” Quando um bebê está chorando, a mãe que dá mamadeira pode fazer várias coisas: pegar no colo, embalar, cantar, fazer carinho, colocar a chupeta, dar a mamadeira, deixar chorar (não estou dizendo que seja conveniente ou recomendável deixar chorar, só digo que é uma das coisas que a mãe poderia fazer).

A mãe que amamenta pode fazer todas essas coisas (incluindo dar uma mamadeira e deixar chorar), mas, além disso, pode fazer uma exclusiva: dar o peito. A maioria das mães descobrem que dar de mamar é a maneira mais fácil e rápida de acalmar o bebê (em casa chamamos o peito de anestesia), então dão de mamar várias vezes ao longo da tarde. Claro que o peito fica murcho, mas não por falta de leite, mas sim porque todo o leite está na barriga do bebê. O bebê não tem fome alguma, pelo contrário, está entupido de leite.

Se a mãe está feliz em dar de mamar o tempo todo e não sente dor no mamilo (se o bebê pede toda hora e doem os mamilos, é provável que a pega esteja errada), e se o bebê se acalma assim, não há inconveniente. Pode dar de mamar todas as vezes e todo o tempo que quiser. Pode deitar na cama e descansar enquanto o filho mama. Mas claro, se a mãe está cansada, desesperada, farta de tanto amamentar, e se o bebê está engordando bem, não há inconveniente que diga ao pai, à avó ou ao primeiro voluntário que aparecer: “pegue este bebê, leve para passear em outro cômodo ou na rua e volte daqui a duas horas”.

Porque se um bebê que mama bem e engorda normalmente mama cinco vezes em duas horas e continua chorando, podemos ter razoavelmente a certeza de que não chora de fome (outra coisa seria um bebê que engorda muito pouco ou que não estava engordando nada até dois dias atrás e agora começa a se recuperar: talvez esse bebê necessite mamar muitíssimas vezes seguidas).

E sim, se pedir para alguém levar o bebê para passear, aproveite para descansar e, se possível, dormir. Nada de lavar a louça ou colocar em dia a roupa para passar, pois não adiantaria nada.

Às vezes, acontece de a mãe estar desesperada por passar horas dando de mamar, colo, peito, colo e tudo de novo. Recebe seu marido como se fosse uma cavalaria: “por favor, faça algo com essa menina, pois estou ao ponto de ficar doida”. O papai pega o bebê no colo (não sem certa apreensão, devido às circunstâncias), a menina apoia a cabecinha sobre seu ombro e “plim” pega no sono. Há várias explicações possíveis para esse fenômeno. Dizem que nós homens temos os ombros mais largos, e que se pode dormir melhor neles.

Como estava há duas horas dançando, é lógico que a bebê esteja bastante cansada. Talvez precisasse de uma mudança de ares, quer dizer, de colo (e muitas vezes acontece o contrário: o pai não sabe o que fazer e a mãe consegue tranquilizar o bebê em segundos).

Tenho a impressão (mas é somente uma teoria minha, não tenho nenhuma prova) de que em alguns casos o que ocorre é que o bebê também está farto de mamar. Não tem fome, mas não é capaz de repousar a cabeça sobre o ombro de sua mãe e dormir tranqüilo. É como se não conhecesse outra forma de se relacionar com sua mãe a não ser mamando. Talvez se sinta como nós quando nos oferecem nossa sobremesa favorita depois de uma opípara refeição. Não temos como recusar, mas passamos a tarde com indigestão. No colo da mamãe é uma dúvida permanente entre querer e poder; por outro lado, com papai, não há dúvida possível: não tem mamá, então é só dormir.

Minha teoria tem muitos pontos fracos, claro. Para começar, a maior parte dos bebês do mundo estão o dia todo no colo (ou carregados nas costas) de sua mãe e, em geral, descansam tranquilos e quase não choram. Mas talvez esses bebês conheçam uma outra forma de se relacionar com suas mães, sem necessidade de mamar. Em nossa cultura fazemos de tudo para deixar o bebê no berço várias horas por dia; talvez assim lhes passemos a idéia de que só podem estar com a mãe se for para mamar.

Porque o certo é que a cólica do lactente parece ser quase exclusiva da nossa cultura. Alguns a consideram uma doença da nossa civilização, a consequência de dar aos bebês menos contato físico do que necessitam. Em outras sociedades o conceito de cólica é desconhecido. Na Coreia, o Dr. Lee não encontrou nenhum caso de cólica entre 160 lactentes. Com um mês de idade, os bebês coreanos só passavam duas horas por dia sozinhos contra as dezesseis horas dos norteamericanos. Os bebês coreanos passavam o dobro do tempo no colo que os norteamericanos e suas mães atendiam praticamente sempre que choravam. As mães norteamericanas ignoravam deliberadamente o choro de seus filhos em quase a metade das vezes.

No Canadá, Hunziker e Barr demonstraram que se podia prevenir a cólica do lactente recomendando às mães que pegassem seus bebês no colo várias horas por dia. É muito boa idéia levar os bebês pendurados, como fazem a maior parte das mães do mundo. Hoje em dia é possível comprar vários modelos de carregadores de bebês nos quais ele pode ser levado confortavelmente em casa e na rua.

Não corra para colocar o bebê no berço assim que ele adormecer; ele gosta de estar com a mamãe, mesmo quando está dormindo. Não espere que o bebê comece a chorar, com duas ou três semanas de vida, para pegá-lo no colo; pode acontecer de ter “passado do ponto” e nem no colo ele se acalmar. Os bebês necessitam de muito contato físico, muito colo, desde o nascimento. Não é conveniente estarem separados de sua mãe, e muito menos sozinhos em outro cômodo. Durante o dia, se o deixar dormindo um pouco em seu bercinho, é melhor que o bercinho esteja na sala; assim ambos (mãe e filho) se sentirão mais seguros e descansarão melhor.

A nossa sociedade custa muito a reconhecer que os bebês precisam de colo, contato, afeto; que precisam da mãe. É preferível qualquer outra explicação: a imaturidade do intestino, o sistema nervoso... Prefere-se pensar que o bebê está doente, que precisa de remédios. Há algumas décadas, as farmácias espanholas vendiam medicamentos para cólicas que continham barbitúricos (se fazia efeito, claro, o bebê caía duro).

Outros preferem as ervas e chás, os remédios homeopáticos, as massagens. Todos os tratamentos de que tenho notícia têm algo em comum: tem de tocar no bebê para dá-lo. O bebê está no berço chorando; a mãe o pega no colo, dá camomila e o bebê se cala. Teria se acalmado mesmo sem camomila, com o peito, ou somente com o colo. Se, ao contrário, inventassem um aparelho eletrônico para administrar camomila, ativado pelo som do choro do bebê, uma microcâmara que filmasse o berço, um administrador que identificasse a boca aberta e controlasse uma seringa que lançasse um jato de camomila direto na boca... Acredita que o bebê se acalmaria desse modo? Não é a camomila, não é o remédio homeopático! É o colo da mãe que cura a cólica.

Não existe nenhuma doença mental causada por um excesso de colo, de carinho, de afagos... Não há ninguém na prisão, ou no hospício, porque recebeu colo demais , ou porque cantaram canções de ninar demais para ele, ou porque os pais deixaram que dormisse com eles. Por outro lado, há, sim, pessoas na prisão ou no hospício porque não tiveram pais, ou porque foram maltratados, abandonados ou desprezados pelos pais. E, contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária, o estrago infantil crônico , parece ser a maior preocupação de nossa sociedade.

E se não, amiga leitora, relembre e compare: quantas pessoas, desde que você ficou grávida, avisaram da importância de colocar protetores de tomada, de guardar em lugar seguro os produtos tóxicos, de usar uma cadeirinha de segurança no carro ou de vacinar seu filho contra o tétano? Quantas pessoas, por outro lado, avisaram para você não dar muito colo, não colocar para dormir na sua cama, não acostumar mal o bebê?

Do livro Un regalo para toda la vida- Guía de la lactancia materna, Carlos González

Tradução: Fernanda Mainier
Revisão: Luciana Freitas
http://grupomama.blogspot.com/search/label/c%C3%B3licas

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Olhe esse vento nas costas, menino!



Por Drauzio Varella

Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua, provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal recomendação ingênua em pleno século 21.

Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.

A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem idéia de que existiam vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir as gripes e resfriados, que incidiam com maior frequência no inverno, à exposição do corpo às temperaturas mais baixas.

É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio, que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.

Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a vida de crianças, adolescentes e até dos adultos:

– Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio, minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas! Descalço no chão frio? Vá já calçar o chinelo!

Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter sofrido no colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar? Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair sereno?

A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para avaliar a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e outras infecções das vias aéreas.

Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação, sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.

Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às intempéries aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário, diversos pesquisadores encontraram maior frequência de gripes e resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.

Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que costumam mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus olhos viram.

Relatou assim suas descobertas: “No ano de 1675, em meados de setembro (…) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu apenas alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (…) esses pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a pulga-d’água, que se pode ver a olho nu”.

Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda continuamos a atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias. Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las. Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas cabeças e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas gotas de sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando bate nas costas faz mal? Na frente não?

Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no peito. A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de sentirmos frio.

A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e bactérias de uma para outra.

A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias, entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói anticorpos e enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Curso de Shantala

Clique na imagem para ampliar

A massagem contribui no desenvolvimento do seu bebê e na comunicação entre mãe, pai e bebê. Aumentando o vinculo e praticando a arte de amar!

A Shantala é uma massagem com base na cultura indiana, que nos ensina a amar através do toque e transmitir segurança para os nossos filhos.

"A massagem ajuda a criança a desenvolver consciência corporal, aprendendo a vivenciar suas experiências e aproximando-se mais do seu corpo, permitindo que sua alma possa acomodar-se confortavelmente dentro dele, como se diz no Ayurveda."

O curso tem a duração de 3 horas, onde abordamos história da Shantala, benefícios da massagem, importância do toque , como lidar com o choro do bebê durante a massagem e a prática é realizada no bebê com calma e tranquilidade.

Últimas vagas para o curso de Shantala dia 28/01, no espaço nascente! Para mais informações acessem o convite acima.

Espero vcs no próximo sábado para praticar a arte de massagear e amar!

Beijos
Priscila Castanho
Massagens terapêuticas e Curso de Shantala para pais
www.abracomaterno.blogspot.com
http://espaco-nascente.blogspot.com
abraco.materno@gmail.com
11- 6443-8397

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Desecolarização + Unschooling!

Foto: Ana Thomaz

Já usei a palavra desescolarização como tradução de unschooling, mas para mim, tem ficado muito claro que são duas coisas bem diferentes, porem totalmente aliadas.

Unscholling é a denominação da pratica, que algumas famílias, mundo afora, optaram por não mandarem seus filhos a escola e nem transferirem a escola para dentro de casa (homescholling).

Desescolarização, para mim, é a pratica de "tirar" a escola de dentro de nós, o pensamento formatado que a escola nos ensinou.

Escola que vai além de seus muros, que existe em casa, na sociedade, no trabalho...

Nossos encontros de desescolarização são para que os adultos pratiquem a mudança do paradigma do pensamento intermediado pela escolarização, para o paradigma do pensamento desescolarizado, que está diretamente conectado com a fonte de criação da vida, com nossas pulsões.

Apesar de serem praticas distintas, unscholling e desescolarização, se sustentam mutuamente, por isso pratico as duas.

Pratico a desescolarização em mim, com meu marido e com meu filho de 18 anos que até os 14 frequentou a escola, fomos escolarizados e por isso estamos nos desescolarizando.

Pratico o unschooling com minhas filhas, que nunca frequentaram escolas, por isso não precisam desescolarizar.

É possível um adulto optar por se desescolarizar e manter os filhos na escola, assim como é possível ter os filhos fora da escola e seguir o paradigma da escolarização.

Porém, não há duvida que os dois caminham muito bem juntos.

Uma das inseguranças que os pais escolarizados sentem é em relação ao tempo e a responsabilidade de educar os filhos.

Quando uma família pensa em praticar o unschooling sob o paradigma da escolarização a solução virá formatada, baseada em custo-beneficio, com sacrifícios de tempo e das finanças da família em prol do desenvolvimento que acreditam para seus filhos.

Sob o paradigma da desescolarização, os pais percebem que precisam ter uma vida cotidiana mais interessante para que seus filhos os acompanhem em ambientes vivos e inspiradores, a transformação é de toda família e todos ganham com a mudança.

Porque uma criança não precisa de pais que os eduquem e sim de pais que vivam com eles.

E esses pais precisam se preparar para viverem ao lado de seus filhos

Fonte: http://anathomaz.blogspot.com/

Nosso início sem escola!

por Ana Thomaz

Como tudo começou?

Meu filho entrou em uma escola construtivista com três anos, onde eles incentivavam as crianças a criarem seus próprios projetos.

Um de seus projetos, junto com um amiguinho, foi planejar e cavar um buraco rente ao muro da escola para criar um túnel para fugir da escola!

Aos 6 anos ele entrou em uma escola waldorf em londres, onde vivemos por 3 anos.

Aos 9, de volta ao Brasil, ele seguiu em uma escola waldorf em São Paulo, e aos 13 anos começou a acordar todos os dias dizendo "eu odeio escola".

Aos 15 anos, ao finalizar o ensino fundamental, eu aceitei seu pedido incessante de sair da escola, desde que ele seguisse um projeto que iríamos criar para ele.

Para iniciar o projeto, pensamos em um processo de desintoxicação, que ele pudesse entrar em contato com um espaço interior, com um vazio, para que fosse construído algo a partir de um desejo genuíno.

A cada dia ele tinha uma atividade da qual ele apresentava afinidade e um gosto pessoal.

Nas manhãs: aula particular de musica, um grupo de artes plásticas, um grupo de filosofia, aula particular da técnica alexander e um encontro comigo de escrita e literatura;
Uma aula para cada dia da semana.
Todos os dias, as 18hs, aula em grupo de aikido.

E muito tempo livre, sem ocupações com t.v., vídeo game ou computador; tempo livre mesmo, sem fazer nada, até que surgisse um desejo, sem interesses ou intenções.

Em 5 meses surgiu um desejo genuíno de aprender mágica!

Logo, todo seu tempo livre ele usava para aprender, praticar e ler livros (pela primeira vez na vida), ler sobre mágica.

A mágica incentivou vários outros interesses, como línguas, culturas, viagens, historia...

Em seu segundo ano desescolarizado, ele já era mágico profissional, começou a participar de congressos na Inglaterra, na Guatemala, na argentina e no Brasil.

Não tinha mais tempo para fazer meu projeto, ele já tinha seu próprio projeto!

Escolheu um tutor em Buenos Aires e fez imersões por lá.

Conheceu mágicos do mundo todo.

Além de desenvolver suas habilidades, técnicas e materiais, virou um pesquisador, conhecendo a história da mágica, e todos os seus caminhos.

Participou de um concurso, para ganhar experiência, e ganhou o primeiro lugar!

Mais importante que a premiação, foi ver sua postura e sua percepção de um caminho que ele está apaixonadamente trilhando.

Eu acredito que todos os adolescentes tem um caminho apaixonante para trilhar.

E eu estou aprendendo a confiar no desejo genuíno, na capacidade de aprender, na motivação de desenvolvimento que toda criança/adolescente tem.

Aprendo também que o mundo é a "sala de aula", e que eles podem escolher (muito bem) seus tutores (meu filho, sem nenhuma inibição, escolheu um campeão mundial de mágica, que mora em outro país, como tutor).

Assim, crianças crescem para criar seu campo de trabalho, suas produções, seu modo de viver, sempre guiado por sua potencia e desejo de vida!

Fonte: http://anathomaz.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

1ª Slingada de 2012


Tem Slingada dia 21/01/2012 das 13:30 as 17 horas.

O q é slingada e sua história? http://www.umamaedasarabias.com/2012/01/13/slingadas-orientam-pais-e-maes-a-usarem-carregadores-de-bebes-os-slings/


Se você não consegue montar direito o seu sling! Vá a uma slingada.

Se você está em dúvida que do tipo de carregador deve escolher! Vá a uma slingada

Se você acha que seu bebê fica “desconfortável” dentro do sling! Vá a uma slingada.

Se o sling fica, folgado, apertado, grande, pequeno, etc... Vá a uma slingada.

Se o seu sling fica mais na gaveta do que carregando o seu bebê! Vá a uma Slingada.

Se você tem duvida de quando e como colocar o meu bebê no sling! Vá a uma Slingada.

Não importa a sua dúvida, o importante é slingar com “segurança”.

Não importa a marca o importante e slingar com produtos de boa procedência e que facilite o colo de quem quer manter o seu bebê grudadinho com “ segurança”

A Slingada é um evento Gratuito, não precisa inscrição prévia é só aparecer, leve o seu sling ou se quiser pode comprar no local.


Atividades:

15h - Shantala e Banho de Balde com a Ana Thomaz.
* Trazer toalha e o balde.


Onde?

Rua Grajaú, 599

Próximo a Av. e metrô Sumaré.

Horário: 13:30hs as 17 horas

Visite o blog da slingada. www.slingada.blogspot.com

Leve um lanchinho para compartilharmos.

Esperamos por vcs.

Bjs

Rosangela Alves
consultoria gratuita em carregadores para bebês
Sampa Slings /Amollis
www.slingada.blogspot.com
www.sampasling.com.br
www.maternaemcanto.blogspot.com
83839075

Retorno as atividades

Queridos,

Com muita alegria, as energias revigoradas e vontade de reencontrar todos os amigos, retornamos as nossas atividades nesta quarta-feira (18/01/12), lembrando que o Cacá voltará a atender na sexta-feira (20/01/12).

Muitíssimo obrigada pela atenção.

Abraços,

Espaço Nascente