sexta-feira, 29 de julho de 2011

Relato de amamentação da Pat e Lis



Relato da Patrícia, mãe da Lis.

Puxa, como é difícil admitir, mas eu cometi sim alguns erros ao amamentar. E só estou compartilhando porque acho que vale como desabafo e talvez para pensarmos um pouco mais nesse tema.

O primeiro erro foi não seguir a minha intuição. De repente, depois do parto eu emburreci. Comecei a ouvir todas as milhões de opiniões alheias e dancei. Isso inclui amigos e família também. Por mais amor que eles tenham, só a gente sabe o que é melhor para a nossa cria. Isso eu não faço mais.

O segundo erro foi querer achar que a minha filha tinha horário e tempo para mamar. Eu achava que era uma seqüencia: mamar, trocar fralda, dormir, mamar, trocar fralda, dormir. Naaaaddaa disso. Os bebes, principalmente quando tem menos de 2 meses passam dia e NOITE ou mamando ou dormindo. Isso mesmo, a gente nem consegue fazer xixi, por que eles querem peito e isso é super normal. Eles são praticamente piercing de seios e é isso mesmo. A gente tem que dar o seio o tempo todo. E quando digo o tempo todo, digo inclusive à noite. Nada de querer por horário, por exemplo, de 3 em 3 horas! Tem que se aceitar isso: bebes com menos de 2 meses ficam 24 horas no seio e isso é normal, não tem nada de errado com isso!

Dá para entender que o terceiro erro foi tentar controlar o tempo da mamada. Se eles não tem horário para mamar, vão saber o tempo? Claro que não!

E esses dois erros me atrapalharam muito. Eu suspeito que se não fosse por eles, eu teria tido mais leite e teria sido menos neurótica na amamentação - pois todo mundo sabe, quanto mais estímulo, mais leite se produz. Que burra eu fui.

O quarto erro foi querer ter o peito cheio o tempo todo. Não, não acontece assim! A gente produz, principalmente na hora que o bebezinho mama. Por isso se o bebê mama o tempo todo, a gente não fica com a sensação de peito cheio. E é normal. Sim, é normal o leite não vazar. Por mais que todas as outras mães, tias, vizinhas, amigas digam: "Ahhh, o meu peito vivia vazando", o meu não vaza e pronto. E ainda assim eu tenho leite para dar para a minha filha.

O quinto erro foi tentar medir a produção de leite com bombas. Kkkk. Esse foi um fiasco. O meu leite simplesmente não saia. Com bomba manual cheguei a ferir o peito sem sair. Aliás na minha opinião as bombas manuais são coisas do mal. Tenho duas em casa e não dou para ninguém porque gosto das pessoas. Deus que me livre. Bom, o leite não sai enquanto ficamos nervosas. O sistema simplesmente trava. E o pior, a gente fica desesperada. Sabe quando o leite sai? Quando a gente tá assistindo uma bela comédia na televisão, enquanto uma boa bomba elétrica vai sugando os peitos como se fosse um nenezinho. Só assim.

Meu sexto erro foi não procurar ajuda de cara. Mania burra de tentar resolver as coisas sozinhas! Resultado: meu peito machucou na primeira semana e eu chorava pois saia sangue enquanto a Lis mamava e depois ela punha tudo para fora por causa do sangue. Imagine a dor. Com a bendita pega correta e muita pomada de lanolina tudo passou. Amém!

Eu também deveria ter preparado melhor o mamilo antes. A minha pequena sugava com uma bruta força desde o primeiro minuto e o meu peito era muito sensível. Eu deveria ter tomado sol, luz, esfregado mais, para tirar mais a sensibilidade do seio. Hoje eu faria diferente na preparação. A minha sorte é que eu deixei de ser teimosa e procurei o grupo de amamentação da Andréa no Cacá. Puxa!!! Como me ajudou. Foi tudo de bom. Consegui tirar minhas dúvidas, a corrigir meus erros. Maravilha. Recomendo a todas!

Meu sétimo erro foi achar que a amamentação é igual para todas mulheres. Para mim foi e ainda é uma experiência única. Passei por muitos momentos diferentes; neuras sobre ganho de peso; quantidade de leite; horários; fórmulas mágicas. E cada uma de nós passa por outros tantos momentos. O importante é achar com quem compartilhar e como enfrentar as questões e internalizar tudo isso para ir se tornando mais mãe. :D

Beijos de luz

Pat Angelini mãe da Lis de quase 6 meses.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dia do pediatra

Publico um depoimento surpresa de mãe de paciente...

Já que estou tirando a poeira daqui, quero homenagear ao nosso querido pediatra, o Cacá. Sem dúvidas, o melhor presente que o Esteban e eu, recebemos.

Escolher um pediatra não é nada fácil pelo que aprendi neste anos todos. Ele precisa comprender o "jeito" que você escolheu para criação do seu filho e te apoiar. E nisso tivemos sorte, neste caso, foi ele que nos escolheu. Depois da primeira consulta na nossa casa, que foi presente de nossos queridos amigos, a familia Samadeu-Santana, ele mesmo foi quem nos deu de presente a segunda, e a terceira até que fizemos um "bem volado" à brasileira, e continuamos juntos até hoje.

Nas listas e grupos de discussões sobre assuntos referentes à maternidade, que participo na internet, encontro muitos casos de mães aflitas com pediatras que, diante do mínimo deslocamento no gráfico de crescimento do bebé, sem atender aos fatores saúde, desenvolvimento e outros, receitam leite artificial sem nenhum receio de prejudicar a amamentação. Ou então os tantos que esquecem as recomendações da OMS e promovem o desmame antes dos dois anos de idade. Se falar daqueles que já saem por aí receitando antibióticos diante da primeira febrinha.

Por nada disso tivemos que passar. O Esteban mamou exclusivamente até os seis meses e mama até hoje, sendo que come super bem tudo o que passe pela frente, infelizmente nem sempre saudáveis, mas na maioria das vezes alimentos frescos, como frutas e verduras.

Temos um pediatra que nos acompanha passo a passo no desenvolvimento, nos brinda seu apoio e confiança para a amamentação acontecer e, de quebra, foi ele que se preocupou com a recuperação de uma gripe viral que tive e nos fez assustar a todos, no ano passado.

Meu muito obrigado ao nosso querido Cacá, nosso pediatra de cabeceira.

Mariana do Esteban de 2a 6m

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Doação de Leite Humano


Quem pode ser doadora de leite humano?

Algumas mulheres quando estão amamentando produzem um volume de leite além da necessidade do bebê, o que possibilita que sejam doadoras de um Banco de Leite Humano.

De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Leite no Brasil (RDC Nº 171) a doadora, além de apresentar excesso de leite, deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente.

Como doar?
Se você quer doar seu leite entre em contato com um Banco de Leite Humano.
Clique aqui e veja o mais próximo de você.

Como preparar o frasco para coletar o leite humano?

- Escolha um frasco de vidro com tampa plástica, pode ser de café solúvel ou maionese;
- Retire o rótulo e o papelão que fica sob a tampa e lave com água e sabão, enxaguando bem;
- Em seguida coloque em uma panela o vidro e a tampa e cubra com água, deixando ferver por 15 minutos (conte o tempo a partir do início da fervura);
- Escorra a água da panela e coloque o frasco e a tampa para secar de boca para baixo em um pano limpo;
- Deixe escorrer a água do frasco e da tampa. Não enxugue;
- Você poderá usar quando estiver seco.

Como se preparar para retirar o leite humano (ordenhar)?

O leite deve ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias.

Ao retirar o leite é importante que você siga algumas recomendações que fazem parte da garantia de qualidade do leite humano distribuído aos bebês hospitalizados:

1- Escolha um lugar limpo, tranquilo e longe de animais;
2- Prenda e cubra os cabelos com uma touca ou lenço;
3- Evite conversar durante a retirada do leite ou utilize uma máscara ou fralda cobrindo o nariz e a boca;
4- Lave as mãos e antebraços com água e sabão e seque em uma toalha limpa.

Como retirar o leite humano (ordenhar)?

Comece fazendo massagem suave e circular nas mamas.

Massageie as mamas com as polpas dos dedos começando na aréola (parte escura da mama) e, de forma circular, abrangendo toda mama.

É ideal que o leite seja retirado de forma manual:

- Primeiro coloque os dedos polegar e indicador no local onde começa a aréola (parte escura da mama);
- Firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo;
- Comprima suavemente um dedo contra o outro, repetindo esse movimento várias vezes até o leite começar a sair;
- Despreze os primeiros jatos ou gotas e inicie a coleta no frasco.

Se você estiver com dificuldade de retirar seu leite, procure apoio no Banco de Leite Humano mais próximo de você.

Clique aqui e encontre um Banco de Leite Humano


Como guardar o leite retirado para doação?

O frasco com o leite retirado deve ser armazenado no congelador ou freezer.
Na próxima vez que for retirar o leite, utilize outro recipiente esterilizado e ao terminar acrescente este leite no frasco que está no freezer ou congelador.


O leite pode ficar armazenado congelado por até 15 dias.

O leite humano doado, após passar por processo que envolve seleção, classificação e pasteurização, é distribuído com qualidade certificada aos bebês internados em unidades neonatais.

Retirado: Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano - FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) e Ministério da Saúde. Clique aqui.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Entidade lista 5 dicas para evitar intoxicação infantil em casa


Foto: Getty Images Ampliar

Práticas simples podem diminuir exposição das crianças a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro, diz especialista

Intoxicação das crianças pode ser evitada dentro de casa

Um conjunto de organizações de saúde canadenses divulgou uma lista com cinco dicas para que pais evitem a contaminação de crianças por substâncias tóxicas em casa.

Elas são: evitar o acúmulo de poeira, optar por produtos de limpeza sem perfume e menos tóxicos, tomar cuidado durante reformas, evitar certos tipos de plásticos e, na alimentação, evitar certos tipos de peixe que absorvem grandes quantidades de mercúrio.

A campanha de conscientização a respeito dos efeitos da poluição ambiental sobre o cérebro em desenvolvimento foi financiada pelo governo do Canadá e inicialmente se dirige à população do país, mas se aplica na prática a pais e futuros pais em qualquer parte do mundo.

"Se os pais adotarem práticas simples nessas cinco áreas, podem reduzir significativamente a exposição dos seus filhos a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro", disse Erica Phipps, diretora da Canadian Partnership for Children's Health and Environment (Parceria Canadense para o Ambiente e a Saúde da Criança, CPCHE).


Poeira

Aspirar o pó ou passar pano úmido com frequência para eliminar poeira é a primeira recomendação dos especialistas.

"A poeira em casa é uma grande fonte na exposição de crianças a substâncias tóxicas, incluindo o chumbo, que mesmo em níveis baixos, é conhecido por prejudicar o desenvolvimento do cérebro", disse Bruce Lanphear, especialista em saúde ambiental infantil e consultor do CPCHE.

"O cérebro em desenvolvimento de um feto ou de uma criança é particularmente sensível aos efeitos neurotóxicos do chumbo, mercúrio e outras substâncias tóxicas", explicou Lanphear. "Uma criança absorve 50% do chumbo ingerido, enquanto um adulto absorve 10%".

Segundo o especialista, a criança tende a colocar a mão na boca com frequência, o que aumenta ainda mais os riscos de que ela absorva essas substâncias tóxicas.


Produtos de Limpeza

Os pais podem reduzir o grau de exposição da família a produtos químicos tóxicos e economizar dinheiro ao optar por produtos de limpeza mais ecológicos.

O bicarbonato de sódio pode ser usado para esfregar banheiras e pias, e vinagre diluído em água funciona bem para limpar janelas, chão e outras superfícies, disseram os especialistas.

Evitar o uso de purificadores de ar e optar por sabão sem perfume para lavar roupa pode reduzir a exposição das crianças a substâncias químicas usadas na fabricação de fragrâncias - associadas, em estudos, a distúrbios nas funções hormonais.

Reforçando recomendações feitas por entidades médicas, entre elas a Canadian Medical Association, os especialistas também desaconselharam o uso de sabão antibactericida.

Cuidados em Reformas

Quando houver reformas em casa, mulheres grávidas e crianças devem ficar longe das áreas afetadas pela obra. Isso evita sua exposição à poeira resultante da reforma - contaminada por substâncias tóxicas - e aos gases tóxicos liberados por tintas, cola e outros produtos.

Áreas não afetadas pela reforma devem ser cuidadosamente isoladas com o uso de plásticos. E a poeira deve ser aspirada durante e após a obra.


Cuidados com Plásticos

Certos plásticos devem ser evitados, especialmente quando se serve ou guarda alimentos. Os especialistas canadenses advertem os pais contra o uso de vasilhas de plástico ou de embalagens plásticas no micro-ondas, mesmo quando a etiqueta diz que o produto é seguro para uso no micro-ondas.

Produtos químicos presentes no plástico podem contaminar o alimento ou a bebida - eles explicam.

Comer alimentos frescos ou congelados sempre que possível reduz a exposição ao Bisfenol A, presente na maioria das embalagens de comida e bebida. O produto está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, entre eles, problemas de desenvolvimento no cérebro e disfunções endócrinas.

Os especialistas também alertam contra produtos feitos de PVC, também conhecido como vinil. Ele contém um tipo de substância química chamada ftalato, que está associada a diversos problemas de saúde.

Ftalatos podem ser encontrados em cortinas de banheiro, babadores e até capas de chuva.

Os especialistas aconselham que os pais joguem fora brinquedos e mordedores feitos com este tipo de plástico.


Peixe Seguro

Para reduzir a exposição das crianças ao mercúrio, um metal que é tóxico para o cérebro, os especialistas aconselham que sejam escolhidas variedades de peixe que absorvem menos mercúrio, como cavala do Atlântico, truta, arenque, salmão selvagem ou em lata e tilápia.

Se for servir atum, procure as variedades "leves", que absorvem menos mercúrio do que a variedade albacore (atum branco).


Texto: BBC | 24/06/2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Porque param de comer com um ano?


Extraído do livro Mi Niño No Me Come, do Dr. Carlos González
Tradução Bel Kock. 

Os bebês comem, em relação ao seu tamanho, muito mais que os adultos. Isso significa que, no processo de tornar-se adultos, cedo ou tarde terão que começar a comer menos. Mais cedo, que tarde, para surpresa e terror de muitas mães. Os bebês costumam “deixar de comer”, aproximadamente ao fazer um ano. Alguns já deixam de comer desde os nove meses, outros “agüentam” até um ano e meio ou dois anos. Uns poucos nunca deixam de comer, enquanto outros “nunca comeram bem, desde que nasceram”.

O motivo dessa mudança por volta do primeiro ano é a diminuição da velocidade do crescimento. No primeiro ano, os bebês engordam e crescem mais rapidamente que em qualquer outra época da sua vida extra-uterina. Durante o segundo ano, diferentemente, o crescimento é muito mais lento: uns nove centímetros e um par de quilos. Assim temos que, dos três principais capítulos do gasto energético, a energia necessária para movimentar-se aumenta, porque o bebê se move mais e a necessária para manter-se com vida também aumenta, porque o bebê é maior. Mas a energia necessária para crescer diminui de forma espetacular e o resultado é que muitos bebês necessitam comer o mesmo ou menos.

Segundo cálculos de especialistas, os bebês de um ano e meio comem pouco mais que os de nove meses. Os pais, não informados deste fato, fazem um cálculo aparentemente lógico: “Se com um ano come tanto, com dois comerá o dobro”. Resultado: uma mãe tentando dar o dobro de comida a um bebê que precisa da metade ou menos. O conflito é inevitável e violento. “Até quando ficam sem comer?” A situação costuma ser transitória.

Aconselhadas por avós, vizinhas e pediatras, as mães costumam pensar que seus filhos “mudarão”. De fato, muitas crianças com cinco ou sete anos, ao aumentar seu tamanho corporal, começam a comer um pouco mais que antes. Mas, nem sempre este pequeno aumento é suficiente para suprir as aspirações de suas famílias. Por uma parte, a quantidade de alimento que cada pessoa precisa é muito variável e algumas crianças comem mais ou muito menos que seus colegas da mesma idade e tamanho. Por outra parte, as expectativas dos pais podem ser também muito distintas: algumas mães se conformariam que seu filho coma todo o macarrão do prato, outras esperam que além do macarrão coma também um bife com batata, uma banana e um iogurte.

Por um motivo ou por outro, muitas crianças continuam sem comer até o início da adolescência. Então, quando o lento crescimento dos anos anteriores se transforma na espichada, os moleques sentem um apetite insaciável e para espanto e alegria de suas mães assaltam a geladeira e metem tudo o que encontram dentro de um sanduíche.

Retirado de http://maternasp.wordpress.com/2010/03/16/
Original: http://www.orkut.com/Main#CommMsgs.aspx?cmm=1651309&tid=5236805301336789245

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A importância da música na educação infantil e como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser

Snyders (1997, p. 104) afirma que:

A música não pinta o amor ou a aspiração de um dado individuo em dadas circunstâncias, ela pinta a própria paixão, o próprio amor, a própria aspiração. A música supera as particularidades que certamente distinguem, mas também estreitam. Transcendendo as variações acidentais, acessórias, ela nos faz viver uma generalidade, porém concreta, imediata; o que a generalidade do conceito ou da palavra não chega a realizar.

Através da música o ser humano consegue uma forma de expressar-se sentimentalmente, traz consigo a possibilidade de exteriorizar as alegrias, as tristezas e as emoções mais profundas, emergindo emoções e sentimentos que as palavras são muitas vezes incapazes de evocar. Além disso impulsiona a expressão corporal e faz com que o corpo vibre com a excitação que o abala.

O que é música?

Segundo Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como: nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser utilizada em louvor a líderes, como a executada nas procissões reais do antigo Egito e na Suméria.

De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36):
Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem.

O que é musicalização?

Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, auto-disciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.

As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000) afirmam que atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/ lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da seguinte forma:

Desenvolvimento cognitivo/ lingüístico: a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as experiências rítmico musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela esta descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.

Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita.

Desenvolvimento sócio-afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a auto-estima e a auto-realização desempenham um papel muito importante. Através do desenvolvimento da auto-estima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização.

É importante salientar a importância de se desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Mársico (1982) comenta que nos dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se tornam cada vez mais reduzidas, as principais causas são o predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso de ruídos com que estamos habituados a conviver. Por isso, é fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons.

Motivos pelos quais ela deve ser valorizada:

- Conhecer música é importante.
- A música transmite nossa herança cultural. É tão importante conhecer Beethoven e Louis Armstrong quanto conhecer Newton e Einstein.
- A música é uma aptidão inerente a todas as pessoas e merece ser desenvolvida.
- A música é criativa e auto-expressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos e sentimentos mais nobres.
- A música melhora a aprendizagem de todas as matérias.
- A música exalta o espírito humano.

A música é concebida como um universo que conjuga expressão de sentimentos, idéias, valores culturais e facilita a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio em que vive. Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. A presença da música na educação auxilia a percepção, estimula a memória e a inteligência, relacionando-se ainda com habilidades lingüísticas e lógico-matemáticas ao desenvolver procedimentos que ajudam a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo. Além disso, a música também vem sendo utilizada como fator de bem estar no trabalho e em diversas atividades terapêuticas, como elemento auxiliar na manutenção e recuperação da saúde.

Pelo seu caráter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões nem cobranças de resultados, são uma forma de aliviar e relaxar a criança, auxiliando na desinibição, contribuindo para o envolvimento social, despertando noções de respeito e consideração pelo outro, e abrindo espaço para outras aprendizagens.

Publicado: Revista Recre@rte Nº3 Junio 2005

Vem mais um: Massagear e amar!


Clique na imagem para ampliar

Vamos massagear e amar?
Venho divulgar um curso de massagem em bebê, que contribui no desenvolvimento do seu bebê e na comunicação entre mãe, pai e bebê. Aumentando o vinculo e praticando a arte de amar!

A Shantala é uma massagem com base na cultura indiana, que nos ensina a amar através do toque e transmitir segurança para os nossos filhos.

"A massagem ajuda a criança a desenvolver consciência corporal, aprendendo a vivenciar suas experiências e aproximando-se mais do seu corpo, permitindo que sua alma possa acomodar-se confortavelmente dentro dele, como se diz no Ayurveda."

Segue abaixo o convite com todas as informações.

Espero vocês dia 06/08, para vivenciarmos a arte de amar e massagear.


Priscila Castanho
Massagens terapêuticas e Curso de Shantala para pais

www.abracomaterno.blogspot.com
abraco.materno@gmail.com
11- 6443-8397

terça-feira, 12 de julho de 2011

Maternidade, uma experiência criativa?


Podemos pensar na maternidade como a experiência mais criativa de uma mulher? Não seria , por si só, a maternidade uma expressão artística?

Em várias culturas ao redor do mundo vemos que mulheres incorporam, ao cuidar de seus filhos, gestos repetidos de geração para geração, o uso de carregadores, a forma de massagear, as cantigas de ninar, as danças típicas são expressões culturais aonde se misturam arte e cuidar. Seria isto a arte de cuidar? Pintar o corpo do bebê, dançar, usar carregadores pode ajudar a construir uma relação de prazer entre ambos. Através do convívio com mulheres mais velhas, as mais novas aprendem um repertorio completo de expressões do ato de cuidar, aonde aprendem a expressar beleza através do cuidado. E com certeza desenvolvendo uma relação de prazer ao ato de cuidar.

E na nossa cultura existe alguma forma de expressão criativa que auxilia a passar informações de quem somos e como vivemos em grupo aos filhos. Músicas que cantem nossa história, tecidos que estampem nossas cores. Pinturas e adornos que nos enfeitem. Não tenho certeza que esteja claro e que seja fácil nos identificar com estas formas de expressão.

A maternidade não é e não deve ser um evento solitário. É fundamental que as mães se encontrem e troquem experiências. E que possam criar beleza juntas. Considero fundamentais iniciativas como canto coral, Cinematerna, dança com seus bebês, além de outras para que este encontro aconteça prazerosamente.

Estamos redescobrindo nossas raízes. Estamos nos conectando com nosso mundo. Estes encontros nos fazem crescer como civilização. Sejamos então felizes e criativos?

Dr. Carlos Eduardo Corrêa (Cacá)

CAPACITAÇÃO DE DOULAS DE PARTO

São Paulo, 7 a 10 de setembro de 2011

DOULA: Um novo papel com profundas raízes em práticas tradicionais.
Uma contribuição para a moderna assistência ao Parto!!
Evidencias científicas comprovam
Ministério da Saúde reconhece
OMS recomenda


OBJETIVO: Capacitação de doulas para apoiar mulheres e seus companheiros e familiares durante o trabalho de parto, parto e pós-parto, dando conforto físico, afetivo e psicológico, favorecendo uma experiência de parto positiva e integradora.

PROPOSTA: As informações passadas são baseadas nas recomendações da Organização Mundial da Saúde, na Medicina Baseada em Evidências, e no saber das parteiras tradicionais, destacando-se o resgate do potencial de dar a luz de forma natural e o parto normal com o menor número de intervenções possível com um profundo interesse e respeito pela psicologia e a fisiologia do parto.

METODOLOGIA: Teórico-prático vivencial. Além de aulas expositivas e demonstrações de práticas e técnicas, diversas dinâmicas roll-playing e dramatizações facilitam a vivencia de experiências significativas que favorecem a integração dos conhecimentos.

PÚBLICO ALVO: Enfermeiras, Auxiliares de Enfermagem, Enfermeiras Obstetras, Médicas, Psicólogas, Terapeutas Ocupacionais, Fisioterapeutas, estudantes e acadêmicas dos cursos acima citados, voluntárias, e todos aqueles ligados direta ou indiretamente à assistência ao parto. Não precisa ser necessariamente profissional de saúde. Não é necessario ter completado a graduação ou curso superior

CARGA HORARIA: 32 horas (teórico-prática)

HORÁRIO:
São Paulo, 7 a 10 de setembro de 2011
Quarta das 09:00 as 13:00 e das 14:00 às 18:30,
Quinta e Sexta das 8:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:30
Sábado das 8:00 às 13:30


LOCAL: Espaço Nascente - Rua Grajaú, n° 599 - Bairro Sumaré

Cerca de 700m do metro sumaré
Para ir de ônibus, é possível pegar da Paulista o Terminal Lapa H e descer no primeiro ponto da Avenida Sumaré


INVESTIMENTO: antecipada com desconto!
até 20/07/2011: 590,00 à vista ou parcelado - 100,00 matrícula + 2x250,00 (ou 3x175,00)
até 20/08/2011: 640,00 à vista ou parcelado - 100,00 matrícula + 2x275,00 (ou 3x190,00)
até data do curso: 690,00 à vista ou parcelado - 2 x 345,00 (ou 3x232,00)


Obs: A primeira parcela deverá ser depositada 30 dias após a matricula e as seguintes depositadas ou entregues no primeiro dia do curso, para 30/60 dias. (Não aceitamos pagamento por depósito bancário depois do curso). Desconto de 15% para grupos de 4 ou mais pessoas.

Em caso de desistência, haverá devolução de 80% do que já foi pago, até 30 dias após a realização do curso ou o investimento poderá ser utilizado em outros cursos da ANDO/Campinas.

CERTIFICADO da Associação Nacional de Doulas-ANDO/Campinas, será fornecido no último dia do curso para os participantes com mais de 80% de presença.


INSCRIÇÃO:
1) Preencher a FICHA DE PRÉ-INSCRIÇÃO(http://www.tfaforms.com/196249)
Informações no blog Lucia Caldeyro (http://doulando.blogspot.com/)

2) Depositar em Bco. ITAU 341 - Agência 6393 - Campinas - Nova Campinas - Conta corrente: 06781-1 em favor de Lucia Caldeyro Stajano. (valor total ou da matrícula)
3) Enviar o comprovante do pagamento para o FAX (19) 3251.8137 ou para o e-mail: lucia.caldeyrostajano@gmail.com A vaga estará garantida somente após o envio do comprovante!
REALIZAÇÃO: Associação Nacional de Doulas.ANDO/Campinas.

APOIO: Grupo de Parto Alternativo,GPA/CAISM/UNICAMP e Espaço Dar a Luz ( www.daraluz.com.br) Rede pela humanização do Nascimento/ REHUNA Alma Mater
OPCIONAL: ALMOÇO NO LOCAL R$ 20,00
SELF SERVICE: Suco, saladas, legumes, arroz, feijao, carne/frango/ peixe.


PROGRAMA:

* O nascimento ao longo das épocas

* O nascimento no Brasil hoje. - Parteiras tradicionais

* Recomendações da OMSe do MS para o trabalho de parto e parto. Evidencias cientificas.
* Feminino sexualidade e parto. Resgate do “poder” de parir. “Re-empoderamento” feminino.
* Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor, da bacia pélvica e do soalho pélvico.
* Fisiologia da dor e do stress.
* Fisiologia do parto. Etapas do trabalho de parto e parto . Tipos de parto. Posições para o parto.
* Procedimentos médicos mais utilizados indução, episiotomia, etc. Evidencias cientificas. Recomendações da OMS.
* História das doulas no Brasil e no mundo. Como surgiram as doulas. Situação atual.
* Papel da doula antes do parto. Primeiros contatos. Relação doula gestante/casal. Escuta ativa. Preferências de parto. Escolha informada. Plano de parto. Contrato Pré-natal.
* Papel da doula no trabalho de parto e parto. Medidas de apoio físico, emocional e de informações que fortalecem a habilidade inata de dar a luz e a vivencia positiva do nascimento. Percepção de recursos internos. Técnicas não farmacológicas para conforto e alívio da dor. Posições a movimentações e técnicas para melhorar a progressão do trabalho de parto. Técnicas de massagem, relaxamento, visualização e respiração. Mão amiga, água, calor, música no trabalho de parto e nascimento.
* Papel da doula no pós-parto imediato. Favorecendo o encontro, o vínculo e a amamentaçãoe elaborando e preservando a memória do parto.
* Primeiras horas de vida do bebê – rotinas e atendimentos humanizados;
* O papel da doula no parto difícil ou prolongado, no parto com analgesia e na cesariana.
* Papel da doula no apoio ao acompanhante de escolha da mulher e a famila
* Evidencias cientificas dos Benefícios da presença da doula para a mãe, para o bebê, para os vínculos mãe-bebê pai-bebê e familiares; Vantagens para a Instituição e para o Sistema de saúde.
* Atribuições e limites da prática da doula na equipe de saúde que dá assistência à parturiente; Código de ética; Normas de conduta;
* Tipo de doulas e campo de atuação. Doula particular, institucional, voluntária e comunitária.
* Motivação e objetivos pessoais e profissionais.
Apresentação de vídeos (ao longo do curso).


EQUIPE DOCENTE DA ANDO/Campinas:

Lucía Caldeyro, Pedagoga, Psicodramatista, Educadora Perinatal, Doula, capacitada e com curso de Doula Trainer pela DONA, Doulas of North América. Membro fundadora e vice-presidente da ANDO, e membro da REHUNA integrante do Grupo e Parto Alternativo/ CAISM /UNICAMP.
Neusa Berlese Oliveira Jones Enfermeira obstetra, doula capacitada pela DONA, Doulas of North America, membro do Conselho Deliberativo da ANDO.


PROFESSORES CONVIDADOS:

Dr. Carlos Eduardo Correa - Cacá - Médico Pediatra, Neonatólogo, Consultor em aleitamento, materno. Treinador em reanimação Perinatal da Soc. de Pediatria. Faz parte de equipes que participam de partos humanizados no estado de SP e trabalho com a construção da consciência da importância de se estabelecer uma relação de prazeres da mãe e o pai com seu bebê.

Prof. Dr. José Hugo Sabatino Médico Ginecologista, Obstetra, Perinatólogo, Coordenador do Grupo de Parto Alternativo do CAISM/UNICAMP

Dr.Ricardo H Jones: Médico Ginecologista, obstetra e homeopata. Consultor da ANDO. Membro_ REHUNA

Dra Silvia Cordeiro:Professora adjunta do Dpto de Psicologia e Psicanalise /UEL Psicologa clinica, Doutora em ciencias biomédicas FCM/UNICAMP. Membro do Laboratorio de Pesquisa Clínico Qualitativa. Coordenadora do Projeto de Ensino e Pesquisa: "A clínica psicanalítica com bebês", no departamento de Psicologia e Psicanálise da Universidade Estadual de Londrina.

OBS: Pelo menos 3 professores participarão da capacitação.

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MÃES QUE ESTÃO AMAMENTANDO ao seio PODEM TRAZER O BEBÊ. Solicitamos que venham junto com uma cuidadora para ficar com o bebê sempre que necessário para não interferir com a dinâmica das aulas e bom aproveitamento do curso.

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MAIORES IFORMAÇÕES:
(19) 3251-8137 (19) 3295-9897 cel: (19) 9133-1933

terça-feira, 5 de julho de 2011

Slingada e fraldada no próximo Sábado, dia 09!


Teremos slingada e fraldada, no dia 09/07/2011 (sábado) das 13:30 às 17:00hs – Consultório do Dr. Cacá (pediatra).

A Slingada foi criada para divulgar o uso de carregadores de bebês e dar apoio aos slingueiros. Nesse evento você pode experimentar e comprar os diversos tipos de carregadores, aprender várias posições de uso e tirar todas as dúvidas sobre uso dos slings, sendo: Sling de argola, sem argola, fast wrap, wraps, Mei Tai e outros.

  • Slings de argolas e sua flexibilidade e versatilidade;
  • Fast wraps - aconchego e memória intrauterina para mãe e bb.
  • Mei tai - peso distribuídos entre os ombros para bbs até 3 anos ou mais.
  • Tipo mochila- mais estruturado, para bb mais pesados e passeios mais longos.
  • Poutch - prático mais com suas peculiaridades.

A Slingada também funciona como um encontro de mãe e pais com pensamentos semelhantes e que acreditam que colo e bebê foram feitos um para o outro, um útero com janela.

Lembro que: A Slingada acontece todo primeiro final de semana do mês, sendo divulgada uma semana antes o horário do evento, salvo imprevistos.

Endereço:

Rua Grajaú, 599 – Sumaré – SP

Próximo ao metro e avenida Sumaré

Consultório do Pediatra Cacá

Leve um lanchinho para compartilharmos.

Será um dia muito especial como sempre.


Rosangela Alves
consultoria gratuita em carregadores para bebês
Sampa Slings /Amollis
http://slingada.blogspot.com.br
www.sampasling.com.br (em manutenção)
www.amollis.elo7.com.br (vendas)
83839075