terça-feira, 18 de agosto de 2009

Parto Domiciliar: como e porquê é seguro


Na próxima quarta-feira, 19 de agosto acontecerá a palestra da parteira americana Ina May Gaskin. Voltada exclusivamente aos casais e mulheres grávidas. Não é necessário se inscrever. São 100 vagas. Não há um valor obrigatório a ser pago, pois não queremos limitar a palestra a quem pode pagar. Sugerimos uma contribuição espontânea de 10 a 20 reais por pessoa, para nos ajudar a pagar as despesas de sua viagem. Quem não puder colaborar, não precisa.

Acontecerá no COLÉGIO GLOBAL, Rua Apináges, 1231, Perdizes.

Quem é Ina May Gaskin.

Na década de 60, quando nascia o movimento da contra-cultura em todo o mundo, e mais especialmente nos Estados Unidos, um bando de hippies comprou alguns velhos ônibus escolares amarelos, pintaram com flores e saíram em caravana pelo país, em busca de uma terra onde pudessem morar e plantar e conviver. E naquele clima de paz e amor (muito amor), as mulheres começaram a engravidar, e alguém tinha que pegar os bebês!

Ina May então, que era a esposa do líder do grupo, resolveu ajudar nos partos. Os bebês foram nascendo, nos ônibus e nas paradas, eles encontraram Xangrilá (no Tenessee), nomearam a terra como "The Farm", Ina May estudou, estudou e estudou, fundou uma escola de parteiras, escreveu "Spiritual Midwifery", que já vendeu quase um milhão de cópias, e o movimento se espalhou por todo o mundo.

Nesses anos todos de funcionamento da "Fazenda", Ina May compilou mais de 3 mil partos assistidos, com estatísticas tão impressionantes, que ela acabou sendo convidada para palestras no mundo inteiro sobre a assistência ao parto normal de baixo risco. Sua fala é inteligente e apaixonada, e sua sabedoria transcende qualquer coisa que possa estar escrita em qualquer livro de medicina. Dos partos assistidos, 95% foram domiciliares. A taxa de cesarianas foi de 1,4%. Os resultados são os melhores do mundo, em termos de morbidade materna e infantil. A taxa de amamentação é 100%.

No youtube é fácil encontrar algumas das entrevistas dessa parteira incrível.

FICHA COMPLETA

Palestra com Ina May Gaskin - tradução consecutiva
Tema: "Parto Domiciliar: como e porquê é seguro"
Data: 19/08, das 19:30h às 22h
Público Alvo: gestantes e seus acompanhantes
Local: Colégio Global, R. Apinagés, 1231 - Perdizes
Inscrição: não é necessário se inscrever com antecedência
Preço: contribuição espontânea sugerida entre R$ 10,00 e R$ 20,00 por pessoa, não obrigatória!! !
Mais informações: Ana Cris - acduarte65@terra.com.br, Tel 11- 9806-7090 /11- 3727-1735

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mães aderem ao banho de balde para recém-nascidos

Marlene Bergamo/Folha Imagem
Lis Pereira Geimer, de um mês e meio, toma banho em um balde comprado na rua 25 de Março, centro de comércio popular em SP

Participei recentemente nesta entrevista de RACHEL BOTELHO, para a Folha de S.Paulo. Aqui um breve resumo.

"Banho de balde não é nenhuma novidade -muitas mães costumam apelar a ele para fazer a higiene de crianças pequenas durante viagens e nos dias de muito calor, na ausência de piscina. Mas o uso diário do acessório, como substituto definitivo da banheira e com bebês que mal saíram da maternidade, está começando a conquistar adeptos em famílias ainda mais criativas. "

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O neonatologista Carlos Eduardo Corrêa, que apresentou a "técnica" a Talitha Pereira, indica o balde para o banho da maternidade e para os primeiros dias de vida do bebê.

"Acho que fica mais fácil para os pais segurarem, e a criança chora menos. Faço o banho com o bebê enrolado em um pano, na água quente", diz.

O médico afirma que, por volta dos sete meses, quando a criança começa a querer ficar em pé, o balde é mais seguro do que a banheira.


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