sexta-feira, 9 de junho de 2017

4 coisas que toda mãe e pai precisam saber sobre febres, gripes e resfriados

Foto do site do Ministério da Saúde

1) A febre pode ser um sintoma positivo. 

"A febre, em princípio, é sempre boa. Ela tem um papel fundamental na dinâmica do nosso sistema imunológico, ativando a liberação de anticorpos e de outras substâncias de defesa que vão permitir ao organismo lidar com possíveis “invasores”. Hoje sabe-se que é esse mesmo calor que inibe o crescimento de bactérias e aniquila os vírus, ou seja, o calor põe tudo no lugar, renova o organismo. Isso já foi amplamente reconhecido pela comunidade científica tradicional. A cultura do medo da febre e a tendência de combatê-la rapidamente instalaram-se em nossa sociedade nos últimos 50 anos em virtude de uma grande estratégia de marketing da indústria farmacêutica. Considero esta tendência muito nociva para a nossa saúde. Em minha opinião, a febre é um fenômeno relacionado ao desenvolvimento da nossa individualidade. Essa é a grande tarefa da febre na nossa vida. E não é à toa que a maioria dos episódios febris ocorre do nascimento até os 7 anos."

De acordo com Samir Rahme, ex-presidente da SBMA e médico antroposófico com muitos anos de experiência – muitos deles dedicados à compreensão do papel da febre no equilíbrio de nossos processos vitais.

2) As doenças podem ter origens emocionais necessárias para o crescimento

"Ficar doente e ter febre gera uma desorganização corporal que possibilita a reorganização, ou seja, crescimento. Quando ela tem que fazer a adaptação do seu ritmo biológico individual com sua rotina, ou seja, comportamento social, pode surgir o adoecer. Esse é um dos motivos que faz pensar o porquê das crianças adoecerem quando começam a ir para escola. Será uma experiência grupal aonde a individualidade terá que conviver com a sociabilidade", analisa Cacá em um pequeno artigo sobre as doenças da infância.
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3) Agasalhos e proteção ao frio não previnem doenças

O tempo frio aumenta a incidência de crianças com febre e doenças respiratórias porque é uma condição apropriada para os vírus. Mas o frio em si não causa nenhuma doença. De acordo com Dráuzio Varela:  "A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para avaliar a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e outras infecções das vias aéreas. Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação, sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes. Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às intempéries aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário, diversos pesquisadores encontraram maior frequência de gripes e resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados."


4) Doenças são oportunistas e não gostam de contentamento

Como relata Sônia Hirsch: "Escrevi para minha amiga Lena Peres, médica infectologista, que respondeu: “A melhor recomendação é evitar aglomerações, fazer uma boa hidratação e cultivar o contentamento – virtude que aumenta as defesas do organismo.”
Grande sabedoria!

O ar que circula num ambiente cheio de gente não é mesmo lá grande coisa, e pode sim estar cheio de agentes irritantes para as mucosas do pulmão, além de micróbios de todo tipo e tamanho.

Boa hidratação significa água em quantidade, água que limpa, lava, refresca, ajuda a renovar as células e é essencial à vitalidade de todos os tecidos, inclusive respiratórios.

E o contentamento, bem... O contentamento é simplesmente uma das chaves da vida (...) Gripes acontecem quando o estado geral de cansaço, poluição e muco interno transborda. As mucosas já estão inflamadas. É isso o que dá oportunidade ao pobre do vírus, coisinha ridícula que nem corpo tem, e a bichos maiores e mais ocultos, diria mesmo ocultíssimos, como lombrigas, amebas, giárdias, solitárias, estrongiloides, oxiúros, tricuros, fascíolas e muitos mais, que se estabelecem em qualquer parte de nós e se multiplicam, com larvas que muitas vezes atravessam o delicado tecido do pulmão e coisas piores. Qualquer pneumonia sem causa óbvia obriga a investigar a "síndrome de Loefler", ou: presença de infestação  por helmintos possivelmente afetando o pulmão."