segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dose dupla no fim de semana!!!


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Sábado, 03/12/11 - "DO PEITO À PANELA"
Horário: 10h às 17h

Maiores informações, acesse o site: www.atividadesmaternas.blogspot.com
Inscrições: atividadesmaternas@yahoo.com.br
ou ligue: (11) 7737-2922 / (11) 8225-0459

Domingo, 04/12/11 - Shantala com a Priscila Castanho.
Horários: Manhã - 10h às 13h / Tarde - 14h às 17h

**Promoção de aniversário do Abraço Materno***

Ao fazer a sua reserva de vaga para o curso de Shantala do mês de dezembro, ganhe um AROMATIZADOR DE AMBIENTE, na fragrância de Lavada.

Informações:
www.abracomaterno.blogspot.com
abraco.materno@gmail.com
ou (11) 6443-8397

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Balada para pais e filhos estréia em São Paulo

Foto: Laudiane Lira
Clarissa e Miguel, de dois meses: símbolos da maternidade sem estresse

Matinê animada embala filhos e pais roqueiros com proposta de convivência familiar

Filhos, fraldas, mamadeiras e muito rock and roll. Você já imaginou que juntar tudo isso poderia ser possível, divertido e nada estressante? O DJ, publicitário e pai Fábio Maia não só imaginou como resolveu por em prática essa ousada mistura criando a festa Baby Boom, uma balada para pais curtirem com os filhos.

“Eu sempre curti uma festa. Estou nesse meio há 22 anos. Quando meu filho nasceu, pensei que poderia continuar curtindo uma pista de dança, ao som de um bom rock and roll e na companhia da melhor pessoa do mundo para mim: meu próprio filho”, disse. “De todos os projetos que produzi até hoje, foi o que saiu com mais naturalidade”.

No Rio de Janeiro, a festa já está em sua quinta edição. Em São Paulo, a Baby Boom aconteceu pela primeira vez no último domingo, no Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena, com coprodução do DJ Don KB, também pai de um garoto de 8 anos.

Mesmo com tantos pesares (meio de feriado, festival de rock acontecendo em outra cidade e tempo nublado com direito a uma chuva fininha no começo da noite), pais ávidos por uma boa novidade compareceram com animação nessa primeira matinê – a festa aconteceu das 17h às 22h. E fomos conferir.

Primeiras impressões

Além de uma comanda com o seu nome, todos que iam chegando eram brindados com pequenos agradinhos: revistas sobre maternidade, adesivos de grifes de roupas e acessórios, bandanas estampadas com guitarrinhas e caveirinhas. Para os pequenos, um primeiro sinal de que as coisas por ali poderiam mesmo ser divertidas.

O local, rústico e confortável, não remetia a uma balada adulta e tampouco a uma festinha infantil. Com plantas e paredes de tijolos aparentes, a casa logo convidava pais e filhos a explorar os vários ambientes.

Os pequeninos se encantavam pelo quiosque com brinquedos educativos de madeira, fantoches e bonecas de pano. Já os maiorezinhos seguiam curiosos por todos os lugares, descobrindo um aquário aqui, um jabuti (de verdade) ali, uma mesa pequena de sinuca e claro, a divertida e espaçosa pista de dança para correr, pular e dançar.

“Estou achando ótimo ter um lugar para dançar sem ficar neurótica. Dá para a gente ficar de olho de longe e as crianças ficam mais soltas. E outra: não ouvir só música infantil é uma benção”, disse a mãe Ana Vogel enquanto amamentava Maria Fernanda, de 9 meses, sem perder de vista Maria Clara, de 3 anos.

Aliás, se tem uma coisa que jamais acontece nas festas Baby Boom é ceder aos apelos musicais da criançada. “É uma festa de rock, não de música de criança ou de gosto musical de criança. Os maiores até pedem um Justin Bieber ou um Luan Santana de vez em quando, mas não toco e procuro mostrar outros sons bacanas”, falou o DJ Fábio Maia.

Clash, Sex Pistol e Ramones

Sem setlist programado, o DJ Don KB não poupou no volume desde o começo da festa. Clash, Pixies, Sex Pistol e Ramones convidavam pais, mães e seus pequenos a cair na pista à meia luz, sem estrobos, globos ou fumaças, apenas uma iluminação bem aconchegante, tornando possível enxergar tudo e todos sem nenhum esforço. O som, um pouco alto demais para os menorzinhos, fez com que alguns pais tivessem certa dificuldade de permanecer muito tempo na pista.

Mesmo com um bebê de colo, Ana Vogel não lamentou tanto a falta de um fraldário (havia uma salinha com sofás confortáveis), nem de um cardápio mais adequado ao paladar infantil. “Acho que está bom, ninguém veio aqui para ficar comendo ou bebendo. É um programa para sair um pouco do universo da escola dos filhos, ver outras pessoas. Uma boa mistureba a preço justo”, disse a mãe. Para curtir a matinê, adultos desembolsaram R$ 20 e crianças entraram de graça.

“Acho a iniciativa sensacional, principalmente porque aqui as crianças não são meras coadjuvantes”, disse o produtor musical Joaquim Vasconcelos, que estava com a filha Maria, de dois anos e meio e a esposa. Assim como ele, vários pais presentes na festa ficaram sabendo do evento pelas redes sociais. “Fiquei curioso e, como a Maria já curte Beatles, Red Hot e outras bandas de rock, achei que ela ia gostar do programa”, completou. Achou certo: logo que viu o pai sendo entrevistado, Maria subiu em seu colo e disse que, além dessas bandas, também gostava muito de Bob Marley.

Maternidade relax

Daniela Buono era uma das mães mais animadas na pista. Logo que chegou, correu para a pista de dança e lá permaneceu a maior parte do tempo. “Eu adoro dançar, faço isso todas as manhãs com minhas filhas. Cada dia escolho um ritmo e pulamos e dançamos para dar aquela acordada. Para nós, isso tudo está sendo uma folia deliciosa”, disse Daniela, acompanhada de Maria Clara, 7 anos, Isabel, 4 anos e de um sobrinho de 10 anos. Assim como a mãe, o pequeno trio desinibido fez valer cada música tocada, pulando, dançando e até inventando passos.

Durante a festa, era possível enxergar um retrato animador da maternidade e paternidade exercidos com mais naturalidade e segurança, e menos neuroses e estresse. O casal Clarissa Homsi e Tiago Estrada era um exemplo de pais cada vez mais abertos a novidades que acolhem a família, em vez de isolá-la num universo à parte.

“A maternidade é delicada, principalmente no início. E ficar só em casa é entediante. Eu já saio bastante com meu filho. Vou a grupos de mães que estimulam a amamentação, slingadas, sessões de cinema especiais. Acho ótimo esse imenso repertório de programas que hoje temos para fazer com os bebês. Essa troca é muito importante e nos ajuda a ter mais segurança nos cuidados e na vida familiar”, disse Clarissa, mãe de Miguel, com apenas dois meses.

Apesar da pouca idade, do som alto e da bagunça das outras crianças, em nenhum momento Miguel se irritou, fazendo com que os pais antecipassem a ida para casa. “Ele sai desde os 20 dias de vida. Não somos neuróticos com doenças e coisas do gênero. Achamos que vivenciar o novo, em vários sentidos, só nos dará mais domínio de toda e qualquer situação”, finalizou Tiago.

Carla Hosoi, especial para o iG São Paulo 17/11/2011

Matéria completa: http://delas.ig.com.br/filhos/balada-para-pais-e-filhos-estreia-em-sao-paulo/n1597372396877.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dança Materna para Mães e Bebês de Colo e Engatinhantes

Foto: Gustavo Ferri

A Dança Materna para Mães e Bebês, além de propiciar a vivência especial de dançar em dupla (ou em trio, já que o pai é sempre bem vindo), possibilita à mulher o retorno à vida social depois do parto, a otimização da redução de peso, reeducação corporal (que refletirá positivamente no modo de carregar e amamentar o bebê) e incentiva o mútuo-conhecimento entre mãe e filho. As aulas são ainda um momento de troca com outras mulheres que estão atravessando a mesma fase da vida.

Para o bebê traz o conforto do balanço na dança, proximidade com a mãe e relaxamento num ambiente onde a amamentação é incentivada. As mães têm relatado redução na incidência de cólicas e melhora no sono dos bebês.

Obs: Indicado para mães com bebês a partir de 1 mês e meio, usando algum tipo de carregador.
(sling, wrap, canguru, etc).

Saiba mais: www.dancamaterna.com.br

Local: Espaço Nascente
Rua Grajaú, 599 – Perdizes (próximo ao metrô Sumaré)
(11) 3672-6561 / 2548-6383

Data: 26/11/11

1. Bebês de colo e engatinhantes: das 14h30 às 16h
2. Bebês andantes: das 16h30 às 17h30

Preços: Aula avulsa/experimental R$ 55,00

Obs: Por gentileza, confirme presença.


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Tatiana Tardioli
www.dancamaterna.com.br
11 2501-2434
11 8586-6094

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fralda de pano volta como alternativa sustentável


Elas saíram de cena na década de 1970, quando as fraldas descartáveis se tornaram acessíveis, ganhando a preferência das mamães. Agora, as fraldas de pano voltam aos lares como alternativa para mulheres preocupadas com o meio ambiente, que usam a consciência sustentável como ferramenta de educação e exemplo para seus filhos. Eles, por sua vez, aprendem a lição e fazem surgir uma nova geração de crianças.

Isso é o que ocorre na família Hönig. Raquel, 28 anos, mãe de Elias (5) e Sarah (2), utiliza fraldas de pano desde a primeira gestação. Ela confessa que aderiu à opção por teimosia, mas o fator ecológico pesou muito na decisão. “Queria mostrar a todos que era possível usar fraldas de pano, que não era algo de outro mundo. Além disso, acabo colaborando com a preservação do meio ambiente e cuido mais da saúde dos meus filhos, já que a fralda de pano é melhor para a pele do bebê, pois a troca é mais frequente”, diz.

Em pouco tempo, Raquel notou que os benefícios dessa escolha eram ainda mais amplos do que imaginava. “Quando o Elias viu uma amiga jogar a fralda da filha no lixo, ele veio me perguntar o porquê daquilo, pois estava acostumado a me ver lavar e depois guardar a fralda para o próximo uso.” Sarah, que nasceu em casa de parto natural, ainda usa fraldas de pano para dormir e segue o exemplo da mãe brincando de colocá-las nas bonecas.

Uma questão sustentável
Dados da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp revelam que uma fralda descartável leva, em média, 600 anos para se decompor na natureza. Se, assim, o número já assusta, pense na quantidade de fraldas descartadas diariamente mundo afora.

É bom lembrar que, segundo estimativas, um bebê de até cinco quilos utiliza oito fraldas descartáveis por dia, ou seja, são 240 no fim do mês e, aproximadamente, 3 mil em um ano.

A discussão sobre o gasto de água e sabão nas lavagens das fraldas de tecido é recorrente, no entanto, estima-se que um litro de água por fralda seja o suficiente para lavar e enxaguar – uma quantidade pequena e menos agressiva ao meio ambiente.


A dica para evitar o desperdício é separar um balde para as fraldas sujas, que devem ser higienizadas com sabão de coco, já que produtos químicos podem causar alergias nos bebês. Outra boa dica é adicionar uma colher de sopa de vinagre branco a cada 10 litros de água para evitar o mau cheiro.

Economia no bolso
Mãe de duas meninas, Bettina Lauterbach, 43 anos, engenheira química e empresária da loja Fralda Bonita, afirma que, em menos de três anos, o uso de fraldas de pano permite economizar até R$ 2.000 em relação ao custo das descartáveis.

“Não é preciso ter tantas fraldas de pano, até porque elas são laváveis. A média de utilização diária é de dez fraldas”, explica Bettina. O ideal é ter o dobro do que se utiliza ao dia – cerca de 20 fraldas de pano – para dar tempo de lavar e secar.

Versões modernas
Além da fralda de pano tradicional – tecido branco dobrado em forma de triângulo e preso por alfinetes, fitas ou garrinhas (veja o passo a passo na galeria de fotos) –, outros formatos mais modernos convencem muitas mães a aderir à moda sustentável, só que de um jeito mais prático, pois as fraldas vêm prontas para o uso e evitam vazamento.

As fraldas de pano modernas têm uma camada impermeável e, à exceção do modelo que já vem completo, todas possuem bolso para inserção do absorvente.

À primeira vista, o custo dessa modernidade pode assustar – o valor da fralda de pano pronta equivale ao de três fraldas de pano tradicionais –, mas, a longo prazo, as mamães que aderem à opção sustentável acabam notando a economia, pois o estoque só precisa ser reposto a cada seis meses.

Essa moda pega
O número de mulheres que optam pelas fraldas de pano vem crescendo a cada dia. Na Fralda Bonita, por exemplo, são comercializadas aproximadamente 400 fraldas por mês, um número expressivo, segundo a empresária. “Nós exportamos para Portugal e para a Espanha, pois a conscientização ecológica já é bem forte em países da Europa. Acredito que a preocupação com o meio ambiente só tende a crescer no Brasil.”

Raquel Hönig participa de um grupo de pessoas interessadas em fraldas de pano na internet e mantém o blog Ninho da Coruja, criado na época do nascimento da sua filha mais nova. “Por causa da dificuldade de encontrar fraldas de pano no Brasil, resolvi montar o blog e fiquei surpresa com o número de mães interessadas no assunto”, finaliza.

Seguir o velho costume das mães do passado pode representar um desafio na rotina das mulheres atuais, mas existe também a alternativa de experimentá-lo ocasionalmente. Tradicionais ou modernas, as fraldas de pano continuam cumprindo muito bem o seu papel.

Coletânea Editorial
Especial para o Terra fotos.
http://vidadebebe.terra.com.br/integra.php?id_conteudo=MjMxNDcw&canal=NzMyNQ==

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Última chamada para o curso de Shantala!!!



Ola, vamos massagear e amar? Ainda temos algumas vagas para a turma de novembro!

Venho divulgar um curso de massagem em bebê, que contribui no desenvolvimento do seu bebê e na comunicação entre mãe, pai e bebê. Aumentando o vinculo e praticando a arte de amar!

A Shantala é uma massagem com base na cultura indiana, que nos ensina a amar através do toque e transmitir segurança para os nossos filhos.

"A massagem ajuda a criança a desenvolver consciência corporal, aprendendo a vivenciar suas experiências e aproximando-se mais do seu corpo, permitindo que sua alma possa acomodar-se confortavelmente dentro dele, como se diz no Ayurveda."

Espero vocês dia 19/11, para vivenciarmos a arte de amar e massagear.

Beijos

--
Priscila Castanho
Massagens terapêuticas e Curso de Shantala para pais
www.abracomaterno.blogspot.com
http://espaco-nascente.blogspot.com
abraco.materno@gmail.com
11- 6443-8397

sábado, 12 de novembro de 2011

Satyrianas e Satyrianinhas!

Imagem fotomix

Começou ontem, na capital paulista, as Satyrianas, um evento que, desde sua fundação, o Espaço dos Sátyros realiza e que pretende ser uma celebração dionisíaca em homenagem ao poder do teatro. Durante estes anos todos, acabaram se tornando um evento de múltiplas dimensões e com vários atores. Desde 2009, as Satyrianas são um evento oficial do calendário cultural do Estado de São Paulo.

A celebração da chegada da primavera ganha formas de festival de artes, incluindo não só o teatro como também o circo, cinema, música, literatura, artes visuais, história em quadrinhos e as artes de rua.

Diversos teatros e espaços culturais foram aderindo ao evento que, hoje extrapola a Praça Roosevelt, e ganha vida no Centro Cultural São Paulo, o Parque da Juventude, a Galeria Olido, dentre outros.

Este ano, a novidade é o acréscimo de conteúdo infantil na programação que, se bem não foi diferenciada do conteúdo geral, foi identificada com o nome de Satyrianinhas.

Como funciona?

Alguns eventos e atrações são de livre acesso, em outras os valores dos ingressos são definidos pelo próprio espectador. O objetivo é disseminar o acesso à cultura e às artes por toda a população da capital paulista.


Programação das Satyrianinhas

SÁBADO - 12 DE NOVEMBRO

11h “O Sonho de Tupã” (Satyrianinhas) – Espaço dos Satyros I

16h “A Pequena Sereia” (Satyrianinhas) – Teatro Brigadeiro

16h “Os Saltimbancos” (Satyrianinhas) – Teatro Folha


DOMINGO – 13 DE NOVEMBRO

11h “O Brilhante Mágico” (Satyrianinhas) – Teatro Brigadeiro

12h as 20h “Feira de adoção de cachorros e gatos” – Matilha Cultural

13h30 “Sonho de Tupã” (Satyrianinhas) – Centro Cultural e Recreativo Educart - Diadema

16h “A Pequena Sereia” (Satyrianinhas) – Teatro Brigadeiro

16h “Os Saltimbancos” (Satyrianinhas) – Teatro Folha


Veja aqui a programação completa

Fontes: FOTOMIX e Satyrianas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sono dos Bebês


No início, a perturbação do padrão de sono normal dos pais pela chegada do bebê pode ser a parte mais difícil de ser um novo pai e mãe. Isso é ainda mais verdadeiro se você também tiver outro filho de 1 ano e meio-3 anos que ainda acorda à noite, ou se levanta muito cedo pela manhã. Contudo, com o tempo você acaba se acostumando a acordar à noite e meios efetivos de se maximizar o sono podem ser encontrados. “Como os bebês devem dormir” é atualmente um tema controverso na nossa sociedade e você provavelmente vai encontrar conselhos contraditórios de especialistas, o que pode ser bastante confuso para você e o seu bebê. Dormir é como nós descansamos.

Não precisa se tornar uma “batalha do sono” com o seu bebê, na qual os padrões de sono instintivos dele se conflitam com as suas expectativas ou os conselhos dos especialistas. Os padrões de sono dos bebês mudam à medida que eles se desenvolvem. Embora o sono infantil siga um padrão geral, há variações nesse padrão, que dependem do temperamento e fisiologia de cada bebê. Alguns bebês são naturalmente mais “acordadores” que outros, desde o início. Muitos bebês com padrões de acordadas noturnas normais, mas frequentes, acabam rotulados como tendo um problema de sono ou sendo “difíceis à noite” Alguns pais têm expectativas não realistas sobre seu bebê e podem lutar por meses, tentando fazer com que seu filho tenha um padrão de sono que não se adequa à sua fisiologia.

É importante não vincular rótulos de “bom” ou “mau” para os padrões naturais de sono do seu bebê e tentar achar uma forma de parentagem que leve esses padrões em consideração e também funcione para você. Há várias opções que você pode levar em conta para alcançar uma harmonia noturna. Ambos pais devem se sentir bem com a forma de dormir e abertos a fazerem modificações, se o plano inicial não funcionar. Passem mais tempo ouvindo um ao outro e dividindo seus sentimentos, dúvidas e pontos de vista no assunto. Se vocês têm idéias diferentes, tentem alcançar um acordo sobre a abordagem que os deixa mais confortáveis, e estejam prontos a continuar conversando e revendo sua decisão juntos, à medida que os padrões e ritmos individuais do bebê emergem e se alteram.No que se refere ao sono do bebê, há duas abordagens principais.

Por um lado, a abordagem do “attachment parenting” se propõe a trabalhar em harmonia com os padrões biológicos do bebê, com suas necessidades de desenvolvimento e emocionais, à noite, assim como de dia. Isso envolve ficar perto do bebê à noite e é chamado cama compartilhada(“co-sleeping”). É baseado em precedentes históricos e evolucionais, em que bebês do mundo todo têm dormido junto com suas mães, dividido seu ambiente físico e calor humano, amamentando espontaneamente durante a noite. Quando isso funciona bem, miraculosamente o ritmo de sono da mãe se ajusta ao do bebê, tornando as mamadas noturnas muito menos cansativas. As tendências atuais de parentagem são mais centradas no adulto, criadas para treinar bebês a acomodarem seus padrões de sono para se adequarem às demandas da vida adulta.

Nos dias atuais, muitas pessoas têm um estilo de vida pressionado pelo tempo, de movimento rápido e orientado pela carreira, que requer sono ininterrupto à noite. Essas pessoas podem, portanto, ser atraídas por um método de “treinamento de sono” que prometa que seu filho pode ser ensinado a dormir sozinho desde cedo. Pode ser dito que nossa sociedade é obcecada com fazer os bebês “dormirem a noite toda” o mais cedo possível. Geralmente isso vai contra a fisiologia do bebê. O treinamento de sono pode ser conveniente para os adultos envolvidos, mas há algumas objeções fortes que você pode querer considerar antes de ir por esse caminho.

Há também em uso soluções de “attachment parenting” para pais ocupados, que podem minimizar o impacto da separação temporária de seu filho. Uma razão importante porque bebês acordam é para serem alimentados. Bebês são acostumados a se alimentar continuamente o dia todo no útero. Aprendera comer apenas durante o dia é um processo lento que ocorre quando o bebê está fisiologicamente pronto, assim como aprender a sentar e engatinhar. O leite materno é digerido rapidamente e os bebês tendem a se alimentar periodicamete durante a noite, assim como durante o dia, por pelo menos alguns meses. O estômago deles é muito pequeno para segurar um suprimento que dure a noite toda. Para alguns bebês isso pode continuar por um ano ou mais.

A prolactina, o hormônio que produz leite, é produzido em maior quantidade durante a noite, quando a mãe está descansando. A mamada noturna estimula a secreção da prolactina. Há um risco para o suprimento de leite da mãe, se a amamentação noturna é eliminada e o nível de prolactina cair. Bebês alimentados com mamadeira podem aguentar até 4 horas entre mamadas, porque o a fórmula de leite de vaca demora mais para ser digerida que o leite materno, mas ainda assim esses bebês precisam ser alimentados durante a noite quando acordam. Um bebê alimentado menos do que deveria pode aparentar estar bem, mas seu desenvolvimento não vai ser ótimo.

Há também uma pequena percentagem de bebês pequenos que, quando negados a mamada noturna, podem sofrer desidratação e precisar de cuidados especiais em hospital. Eu recomendo fortemente a cama compartilhada no inicio (“co-sleeping”). Isso quer dizer, em suma, dormir no mesmo quarto que o seu bebê, por um mínimo de seis meses e possivelmente por um ano ou mais. Isso pode ser feito se dividindo a cama com o bebê, dormindo com ele numa distância em que possa ser tocado, ou colocando-o num berço ou bassinete no seu quarto, ou uma combinação flexível dessas opções.

Quando seu bebê tiver seis meses é uma boa época para rever seu arranjo de sono e ver se você quer introduzir alguma mudança. O cerne da abordagem da cama compartilhada, essencialmente, não é sobre onde o seu bebê dorme, mas sim aceitar e respeitar o fato de que seu bebê tem necessidades à noite, assim como ele tem durante o dia. Essa abordagem envolve a disposição e comprometimentopara responder ao seu bebê à noite, assim como você faz em qualquer outra hora. Minha confiança nessa abordagem vem das minhas próprias experiências bem sucedidas de cama compartilhada com meus quatro filhos e as observações que eu tenho feito ao longo dos anos, de como a CC funciona bem em várias outras famílias.

Qualquer que seja o estilo de dormir que você escolha, nenhuma abordagem é infalível e nada funciona para todo mundo. É essencial escolher o que funciona melhor para a sua família, para o seu bebê, não importando que outras pessoas façam ou recomendem. Seu tempo de sono é intimo, privado e pessoal e realmente não diz respeito a ninguém mais além de você. Quando decidir sobre seu arranjo de sono, você precisa ser consistente, mas não impor regras tão rígidas que não possam ser flexibilizadas ou revistas se não estiverem funcionando. Você pode perfeitamente precisar improvisar, se seu bebê está ganhando dentes, está passando por um pico de crescimento, está doente e acordando mais, se você está excepcionalmente cansado, ou se sua agenda regular foi perturbada por uma viagem ou feriado. Não há “certos” ou um único jeito de fazer qualquer coisa como mãe e pai. O que é um problema para uma família, pode ser a solução para outra. O objetivo é achar os arranjos para a sua família, que respeitem as necessidades do seu bebê, maximizem o sono e criem harmonia à noite.

http://www.activebirthcentre.com/Pages2/bbd18art6.html
Texto encontrado por Andréia Mortensen e traduzido por Daniela Westfahl
Fonte: http://maternasp.wordpress.com/

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Oficina de Bonecas

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Ao brincar com bonecas, que aprendizado as crianças tem?

Quais materiais são apropriados para brincar e qual significado no aprendizado?

Como favorecer o desenvolvimento de seu filho através da brincadeira e da imaginação?

O primeiro boneco de seu filho (menina ou menino) pode ser feito por você mesmo de forma muito especial. Para além de um entretenimento ou de um brinquedo educativo lúdico a boneca tem significados culturais e afetivos envolvidos neste marcante objeto da infância.

Através da oficina de boneca poderemos refletir sobre estas e tantas outras questões, além de mobilizar a criatividade, atenção, capricho e o cuidado ao fazer algo lindo para seu filho.

Data: 10 e 17 de novembro de 2011.
Horário: 14h - 16h.
Duração: Dois encontros de 2 horas
Custo: R$ 130,00 reais por participante (até 10)

Local: Espaço Nascente - Rua Grajaú, 599 Perdizes (Consultório do Cacá)

Informações: Sandra Sisla - (11) 7525-1516 / (11) 5505-4081
Espaço Nascente: (11) 3672-6561 / (11) 2548-6383


Sandra Sisla: Fisioterapeuta, Doula, formadora de professores da educação infantil na área da linguagem corporal no projeto Rede em Rede da prefeitura de São Paulo e oficineira de bonecas sob a perspectiva da Antroposofia.

Visite: puppalele.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O choro do bebê em diversas culturas

"Há extensa evidência científica de que o estilo ocidental de cuidar do bebê repetidamente e, provavelmente de forma perigosa, provoca uma violação no sistema adaptativo chamado CHORO que evoluiu para ajudar os bebês a comunicarem-se com os adultos. Nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas estão acostumadas a crianças chorando em público. É aceito e até esperado que bebês em algum ponto da vida vão chorar por longos períodos. Como resultado, muitos adultos em transportes públicos passam longe de pais com crianças pequenas, para ficarem distantes antes de a choradeira começar. A situação é dramaticamente diferente em outras partes do mundo.

Até para um visitante esporádico, torna-se evidente que bebês fora da cultura ocidental raramente choram. Eu nunca vi um bebê na África ou em Bali chorando, durante as minhas muitas viagens a esses lugares. E esta observação é confirmada por pesquisas de pediatria relacionada à antropologia.

Num estudo comparando o total de choro entre bebês americanos, holandeses e da tribo !Kung San, Ronald Barr descobriu que os bebês nas 3 culturas choram com igual freqüência - ou seja, começam a choramingar o mesmo número de vezes por dia. Todos os bebês, independentemente da cultura, também produzem uma curva similar de choro (pico por volta dos 2 meses). Mas há uma dramática diferença na duração do choro nas diversas culturas. Bebês ocidentais berram por muito mais tempo em cada episódio de choro e o total de tempo gasto chorando a cada dia é maior tanto na Holanda quanto nos USA.

O pediatra Barry Brazelton descobriu que bebês da cultura Maya no México estão freqüentemente acordados mas calmos e não verificou períodos de choro intenso.

Num estudo com 160 bebês coreanos, um outro pesquisador descobriu que nenhum bebê foi classificado como tendo cólica, não houve pico de choro aos 2 meses de vida e aparentemente não houve choro excessivo no final da tarde. A amostra é intrigante porque os coreanos têm o mesmo nível sócio-econômico de outras nações desenvolvidas.

Bebês coreanos de 1 mês de vida passam somente 2 horas por dia, ou 8,3% do seu tempo, sozinhos. Em contraste, bebês americanos passam 67,5% do seu tempo sozinhos. Além disso, bebês coreanos são carregados no colo quase duas vezes mais diariamente que os bebês americanos. E as mães coreanas sempre respondem imediatamente ao choro do bebê, enquanto mães americanas são tipicamente ignoram o choro do bebê por grande parte do tempo.

Em outro estudo, Bell e Ainsworth descobriram que mães americanas deliberadamente não respondem a 46% dos episódios de choro dos bebês durante os primeiros 3 meses de vida. Deduz-se que o estilo de cuidar dos coreanos leva o mérito pelo menor tempo de choro e a inexistência de cólica.

Os estudos mostram que, embora o choro por si só seja universal entre os bebês, a forma em que o choro se manisfesta não é inato, mas facilmente influenciado pelo meio.

A noção de que todos os bebês choram muito de noite é falsa. A crença de que cólica é o final de um volume normal de choro, que é algo inevitável, também é errônea. O choro é altamente influenciado pelo ambiente imediatamente em volta do bebê.

Por mais que seja difícil explicar a uma mãe americana insone e exausta, que está passando mais uma noite em claro embalando seu filho, o estilo de cuidar ocidental parece ser a raiz do desconforto do bebê. E a solução não está simplesmente na forma de embalar ou de alimentar a criança. Nem significa que uma mãe é melhor que a outra.

Novas pesquisas mostram que os bebês ocidentais tipicamente choram por mais tempo e até desenvolvem "cólica", porque o estilo de cuidar que é culturalmente aceito é contraditório com a biologia infantil. Quando um bebê chora inconsolavelmente por horas, quando seu corpinho se arqueia em frustração, quando seus punhos dão socos no ar de raiva, vemos o exemplo mais claro de contradição entre biologia e cultura. O bebê está respondendo a um ambiente que foi culturalmente alterado e para o qual ele não está biologicamente adaptado.

O bebê é biologicamente adaptado a demandar um apego físico constante e um cuidado para o qual o bebê humano evoluiu milhões de anos atrás. Mas em algumas culturas, como nos países industrializados da Europa e da América do Norte, pais optam por uma relação mais independente com seus bebês. Eles decidem colocar os bebês em berços e em bebês-conforto ao invés de carregá-los consigo o tempo todo, alimentá-los em intervalos pré-determinados ao invés de sob demanda e responder mais lentamente aos seus sinais de desconforto. Embora esse estilo traga alguma liberdade aos pais, também traz um custo: um bebê chorão que não está biologicamente adaptado à modificação cultural."

Extraído do livro Our Babies, Ourselves. Meredith F. Small.
Capítulo "Crying across cultures"

Tradução de Flávia Mandic

Programação Cultural


Novembro pós Finados traz Babado de Chita apresentando o espetáculo “Pra Todo Mundo Dançar!” por arejados locais da cidade de São Paulo. Todas as apresentações são gratuitas!

Veja quantas possibilidades de nos encontrar:

- 05/Nov (neste sábado) - 13hs – Parque da Juventude – no Bosque - Av. Zaki Narchi, 1.309, Santana (ao lado do metrô Carandiru) – evento CULTURA LIVRE SP

- 12/Nov (próximo sábado) – 11hs – Parque Villa Lobos – na Esplanada (entrada pelo portão principal - portão 2) - Av. Professor Fonseca Rodrigues, 1.655, Alto de Pinheiros – evento CULTURA LIVRE SP

- 12/Nov (próximo sábado) – 16hs – Biblioteca Monteiro Lobato – Rua General Jardim, 485, Vila Buarque (junto à Praça do Rotary)

http://www.youtube.com/watch?v=0m1PV3BmvQY

Venha se divertir conosco e divulgue para os amigos!

Este espetáculo é recomendável para todas as idades.

Até lá!

Equipe Babado de Chita

www.babadodechita.com.br