quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Pergunte ao Pediatra no Catraquinha

No Catraquinha - sessão do Catraca Livre dedicada a mater-paternidade - está acontecendo o Pergunte ao Pediatra. Semanalmente, o Cacá responde algumas dúvidas de leitores.

Uma pitada de reflexão acerca dos temas escolhidos pelos internautas e com o nosso olhar humanizado característico. Acompanhem pelo Facebook do Catraquinha!



"O desmame deve acontecer quando não estiver agradando a mulher ou já não interessar a criança mamar. A decisão de desmamar pertence unicamente aos dois. Não há prazo ou momento ideal dele acontecer. O desmame será natural quando não contribuir mais para fortalecer o vinculo entre a mulher e seu filho.

Vale ressaltar que o Ministério da Saúde recomenda dar somente leite materno para os bebês até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. A partir dos seis meses, a orientação é que se ofereça de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais".

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Entramos para a História: Lei que protege a amamentação finalmente regulamentada!

No dia 03/11 a presidente Dilma assinou Decreto que regulamenta a publicidade enganosa e não ética de produtos que competem com a amamentação. 


Essa é uma história que vem se estendendo por quase dez anos, quando o Brasil conseguiu transformar uma série de balizas normativas já existentes  em lei: a NBCAL, que aguardava assinatura do decreto presidencial. 

É sabido que a publicidade desregulada de substitutos ao seio e ao leite materno é uma das responsáveis diretas pelo desmame precoce. 

No nosso país, a NBCAL já regulamenta iniciativas comerciais  desde 2006 - e surgiu depois de mais de duas décadas de esforços de profissionais da saúde, ativistas e articuladores internacionais dos movimentos pro amamentação. 

A lei já garantia por exemplo, que ao sair da Maternidade, naquela infame sacola de propaganda de produtos para o puerpério, mães e bebês não recebessem chupetas, mamadeiras ou amostras de leite artificial. Algo muito comuns inclusive em países desenvolvidos. 

Por outro lado, ainda que a lei existisse, e fosse de fato um dos melhores textos para a proteção da amamentação - reconhecida inclusive por órgãos internacionais - não havia punição para infratores. Faltava regulamentação. E víamos em diversas esferas - no comércio, na internet, nos eventos promocionais para pediatras - uma série de infrações passando impunemente pela legislacao. Uma tremenda ameaça para a amamentação do ponto de vista coletivo, mas também individual. Uma família impactada por publicidade perniciosa de substituto ao leite, tem um desafio à mais para superar, na já difícil tarefa de amamentar um bebê. 

Como membros da Ibfan, - International Baby Food Action Network - um dos atores mais atuantes nesse longo processo de proteção da amamentação através de leis, estamos muito orgulhosos dessa conquista. 

O documentário independente à seguir conta um pouco dessa história.