quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A minha longa caminhada do parto até a amamentação

Não posso começar a falar em amamentação sem antes falar da nossa longa caminhada até o parto, seria como chegar a cachoeira sem ter feito a trilha...

A minha gravidez foi muito tranqüila e gostosa, trabalhei, fiz esportes, namorei com o meu marido, fiz tudo que quis e me senti muito poderosa enquanto mulher. O nosso percurso até o parto também foi muito bonito, decidimos que queríamos ter um parto normal e fomos atrás, fizemos a saga dos médicos ouvimos barbaridades do tipo: “você quer parto normal! Mas você sabe que hoje as mulheres não dilatam mais... Não sei, acho que estão comendo muito hormônio!” Nem preciso dizer que nunca mais voltei nessa criatura! Depois achamos uma segunda médica, muito gentil e delicada que nos acompanhou mais alguns meses, mas achar essa médica não me acomodou, passei a freqüentar grupos de apoio a gestantes e então conversando com outras grávidas, casais e doulas descobri o parto natural, o chamado parto humanizado. No começo fiquei meio assustada e dizia:” nossa, parto sem anestesia! pra que?”

Com o tempo eu e o meu marido, fomos descobrindo que aquilo era muito mais do que um mero parto sem anestesia, se tratava de uma maternidade ativa, de tomar contato com esse estado sublime e animal que é o parto, se tratava de cuidar da chegada desse ser humano à terra e de fazer essa passagem o mais suave e intensa possível. Eu e o meu marido ficamos apaixonado por esse caminho e com uma barriga de sete meses, mudamos para uma obstetra humanizada e ficamos com ela até o final.

O meu parto foi uma continuidade da minha gestação, muito tranqüilo. Na manhã do dia 12 de janeiro o meu tampão caiu, mas eu estava bem, liguei para a médica e ela me disse: “Camila, vida normal, ainda tem tempo!” Fiquei tranqüila, fui fazer minha aula de hidro e em meio aos exercícios eu ria com as minhas colegas dizendo:” opa, uma contração!” Depois fui para casa, almocei, dormi, escrevi no diário que fazia para a minha filha um texto bem grande e no final dizia: “filha se você quiser venha, mamãe está pronta!” De noite as contrações ficaram mais “empolgantes” e resolvemos ligar para a nossa doula, a Maíra que, diga-se de passagem, foi um anjo que caiu nos nossos braços, ela fez o Pedro, meu marido, contar as contrações e viu que era hora de vir nos ajudar.

Quando ela chegou em casa eu já tava entrando na tal “partolândia”, conversava um pouco e aí vinha aquela contração que me levava para um outro planeta... Fomos assim das 10hrs da noite até as 3 da manhã, quando a Maíra nos disse: “meninos, tá na hora de ir para o hospital, ou vocês querem ter aqui mesmo?”. Meu marido dizia: “vamos ficar aqui Mila, tá tudo indo tão bem...” E eu, que naquela altura nem pensava mais, disse, “não, quero ir para o hospital!”. Então nós fomos!

O percurso até o São Luiz de carro parecia uma rali no deserto, nunca senti tantas emoções, dores, enfim, ali já era a Camila “bicho” que se manifestava. Chegamos ao hospital, eu entrei berrando e de olhos fechados, conselho da doula. Chegando lá uma enfermeira doida me perguntava: “tem diabético na família? Vc tem pressão alta?” Eu entreguei a minha carteirinha de pré-natal e só gritava, hahaha! Eu tinha 9 centímetros de dilatação, isso lá são perguntas que se faça para uma pessoa nesse estagio! Bom, finalmente a Betina, minha obstetra, veio me socorrer e me levou para uma banheira bem gostosa! O Cacá, o pediatra, já estava lá a postos e eu pensei: “nossa vai nascer e o Pedro tá estacionado o carro!” Aí eu gritava: “Pedro, vem logo!”. Graças a Deus ele apareceu, quando ele entrou na sala a bolsa rompeu, foi imediato!

Depois de algumas horas naquela banheira gritando e sentindo coisas que nunca imaginei serem possíveis de serem sentidas as minhas contrações diminuíram e tive que ir para a cama. Eu já tava exausta, nem era a dor que me incomodava e sim o cansaço daquela tantas horas... Na cama, com o Pedro de um lado e Cacá do outro massageando a minha barriga a nossa pequena Alice resolveu ir aparecendo, a cabecinha apareceu e a Betina disse: “o cabelinho é preto como o do pai!” Aquilo me deu uma força! E depois de uns três gritos bem dados a nossa pequena chegou às 6:53 da manhã do dia 13 de janeiro! Naquele momento o mundo parou e ficamos só nós duas, colocaram ela nos meus braços e eu disse: “filha, seja bem-vinda a esse mundo!”, ao lado o papai estava com os olhos todos marejados...

Depois dessa experiência incrível, a mais intensa das nossas vidas, vinha a amamentação... Na minha cabeça era tudo muito simples, coloca o bebê no peito ele mama, e beleza! Mas comigo não foi bem assim... Se a gravidez e o parto foram tranqüilos, a minha amamentação foi uma montanha russa daquelas!

Logo no começo, ainda no hospital, aconteceu o clássico da mamãe de primeira viagem: dificuldades com a “pega”, eu não sabia como tinha que ser e muito menos a minha bebê, resultado: mamilo todo machucado e rachado! Mas até aí tava tudo bem, faz parte! Ainda no hospital, fui orientada pelas enfermeiras e pela Andrea, especialista em amamentação que trabalha com o Cacá. O caso brabo mesmo foi em casa, quando o meu leite “desceu”, meus peitos que sempre foram muito pequenos ficaram super cheios, duros e doloridos e por essa razão Alice não conseguia mamar, ela só chorava e para completar só queria o peito esquerdo!

Meu marido foi com minha mãe comprar uma bomba para eu tentar tirar o leite para ela poder mamar numa mama mais macia, menos dura. A Maíra estava aqui em casa e me ajudou a usar a bomba, mas o caso era que o leite não saia com a bomba! Eu comecei a me desesperar, e pensava:“como assim não sai se esse peito tá tão cheio”! Hoje, seis meses depois, sei que eu precisaria ter massageado muito mais meus meios e também sei que a ordenha não é simples, não basta colocar a bombinha e o leite jorrar, pelo menos não no meu caso! Mas naquela época eu não sabia de nada e só achava que eu não tinha leite... Para completar eu ainda resolvi colocar um tal bico de silicone para proteger meus mamilos que estavam machucado e como isso a minha filha começou a mamar, achei que estava fazendo o melhor e que tudo ia dar certo, doce ilusão.

Na consulta de uma semana, o Cacá me disse: ”você tem que tirar esse bico, ele só vai diminuir o seu fluxo”, no São Luiz, me disseram a mesma coisa, então me convenci e resolvi tirar o tal bico, mais aí veio a grande surpresa, sem o bico de silicone minha filha não aceitava mais o meu peito... Imagine um inferno, bebê chorando, mãe desesperada, fluxo de leite diminuindo, nossa... Depois de uma semana de muita luta eu consegui tirar o tal bico e ela voltou a mamar no meu peito, mas aí veio a segunda grande surpresa, minha filha não ganhava peso e para piorar ainda estava perdendo!

Passei então a viver no consultório do Cacá, agente pesava ela de dois em dois dias durante quase um mês e nada dela ganhar peso! Ela ficou mesmo muito magrinha, as pessoas vinham visitar e diziam “nossa como ela tá pequena”. Aquilo me matava! Depois de muita insistência, chegamos a conclusão que era hora de complementar as mamadas da Alice com leite artificial, ao mesmo tempo aquilo me tranqüilizada, pois agora eu ia dividir o peso da alimentação dela, mas aquilo também me angustiava porque eu queria amamentar exclusivo até os seis meses! Mas boa, seguimos em frente e complementamos, mas não com mamadeira, graças as orientações do Cacá e da Andrea optamos pela translactação, um método que permite o bebê receber o complemento através de uma sondinha estando mamando no peito. No começo, eu detestei aquilo, ter de dar de mamar com um ”canudo”, que levava um outro leite para a minha filha, eu odiava aquilo! Mas com o tempo ela foi ganhando peso, eu fui tomando prática e aquilo passou a virar a nossa rotinha. Depois passei a fazer a translactação no cinema, no carro em moviento, enfim, fiquei craque!

Alice cresceu, meu peito passou a produzir mais e eu não aumentei da dose de leite artificial que dava para ela, chegou um momento em que a maior parte do leite que ela recebia era o meu. O Cacá e a Andrea me diziam que eu podia parar com o complemento, mas cadê a coragem? Eu só me lembrava do aperto que passei com ela e não conseguia. Hoje minha filha tem seis meses e pesa sete quilos e meio e graças a Deus já saiu daquela linha vermelha do peso. E só agora, seis meses depois, eu consegui me autorizar a dar o meu peito sem o complemento e estou muito feliz com isso, agora somos só nós duas! Acho que a introdução alimentar me ajudou a ter essa coragem, não que ela super coma de tudo, mas o fato dela comer algumas coisas já me deu forças para tirar o complemento.

Para terminar esse longo relato, gostaria de citar a Laura Gutman que em seu livro: A maternidade, um encontro com a sua própria sombra, diz: TODA MULHER PODE AMAMAMENTAR SEUS FILHOS! A Betina, minha médica, também me disse: ”Camila, a mulher só para de amamentar quando quer, pode não ser exclusivo, mas quem quer amamenta!” Essa duas falas e todo apoio que recebi do Cacá e da Andrea, durante todo esse tempo, me deram força para continuar amamentando até hoje. Sigo com minhas dificuldades, além da translactação, que fiz durante seis meses, minha filha mama apenas de um peito e eu ainda tomo remédio para ter mais leite. Mas ainda assim, posso dizer que me sinto uma vitoriosa, pois nunca desisti de amamentar minha filha!

Camila, mãe da Alice de 6 meses.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

DO PEITO Á PANELA

Clique na imagem para ampliar


Nosso DO PEITO Á PANELA está de volta!


Ainda é o primeiro módulo para quem não pode ir da primeira vez, o que não significa que quem estiver com saudades daqueles dias caloroso não possa participar de novo...`
Todo mundo é bem vindo!


Todas as informações estão em anexo.




Mas repito aqui resumidamente:


Dias 24 e 25 de setembro.
Das 14h ás 18h e das 9h às 13h.


Investimento: R$ 150 até dia 16/09 e R$170 depois dessa data.
Dados bancários na ficha de inscrição.


Para se inscrever preencher a ficha de inscrição e enviar-nos para este email: atividadesmaternas@yahoo.com.br , envie tb junto com ficha de inscrição o COMPROVANTE DE PAGAMENTO




Qualquer coisa, qualquer dúvida, nos ligue


11 7737-2922 Fabiolla
11 8225-0459 Luciana


Estamos muito felizes por ter se interessado pelo workshop “Do peito à Panela”

Abaixo uma ficha de inscrição feita especialmente para te conhecer melhor.

Copie as informações e responda por email: atividadesmaternas@yahoo.com.br

Nome:

Email:

Telefone:

Quantos filhos você tem?

Idade dos filhos:

Teve alguma dificuldade com a alimentação de seu filho ou filha?

Tem algum palpite do motivo dessa dificuldade?

Tem algum alimento que seu filho(a) adora comer?

Qual seu prato preferido?

Gosta de cozinhar?

Cozinha diariamente?

Tem alguma dieta especial?

Qual?

Seus filhos têm alguma dieta especial?

Para você o que seria uma alimentação ideal para crianças?

O que te motivou a participar do evento?

Quer receber futuramente divulgação de outros workshops?

Obs: Traga prato e talher para seu filho(a) e vocês saborearem nossas

receitas!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Muitas novidades nascendo...







M
uitas atividades nascendo, muitas parcerias e muito esforço para plantar em cada envolvido/envolvida a sementinha da vida, a sementinha que nos transformará, nos fará nascer e renascer constantemente.



Encontros mensais:



Slingada e fraldadas, com atividades incríveis para toda família

Curso de Shantala com Priscila Castanho

Workshop do Peito à Panela - Introdução de Alimentos

E muito mais...



Encontros semanais gratuitos, com grandes especialistas:



Encontro de pós-parto, com a psicóloga Cristina Toledano, todas as segundas-feiras, das 14h às 16h

Encontro sobre amamentação com a consultora Andréa todas as terças-feiras, das 14h30 às 16h



Todas as quartas-feiras, das 20h às 22h um encontro diferente!



17/08 - Prática de yoga nidra para gestantes - relaxamento e hipnose

24/08 - Encontro de pais, moderado por Nilton

31/08 - Amamentação (Andrea Santos, fonoaudióloga e consultora em aleitamento materno por IBCLC)




Nos encontros das quartas-feiras, por favor, confirmar presença até às 17h.


Em breve iniciaremos nosso cine canguru e nosso clube do livro...novidades em breve!!!

Até lá!



Espaço Nascente

Rua Grajaú, 599 – Sumaré (próximo ao metrô Sumaré)

(11) 3672-6561 / 2548-6383


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vivência de arte para Bebês com Anna Marie Holm





Uma manhã no parque de Arte para Bebês com a Arte-Educadora Dinamarquesa Anna Marie Holm. Criadora do conceito “Arte para Bebês” ela convida os pais para uma viagem reveladora onde o bebê é o artista. Experimentando e testando formas, texturas, cores e sentimentos através da descoberta da arte.



"Os pequenos nos convidam a experimentar. Eles têm a arte dentro de si. Eles criam arte. Eles dizem algo. Algo que perdemos. Algo atraente e sedutor. Algo que não reconhecemos. E que não podemos explicar. Tudo é muito maior. Para as crianças pequenas existe uma conexão direta entre vida e obra. Essas são coisas inseparáveis".



(Trecho do livro Baby-Art - os primeiros passos com a arte, de Anna Marie Holm)



Terça-feira, 16/08/11

Das 10h30 às 12h30

Na Marquise do Ibirapuera.

Mãe + bebê = 50,00 (material incluso)



Mais informações:

11 73053551

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Conversas Poéticas entre Arte e Bebês

E começa neste sábado (13) a mostra Conversas Poéticas entre Arte e Bebês, que tem como objetivo criar um espaço de reflexão e a experimentação da arte relacionada à primeira infância, através das artes plásticas, da dança, da música e do teatro. Vai até o dia 21 de Agosto, e acontecerá no Centro Cultural São Paulo.


A mostra promove também, uma série de palestras, debates, cursos para educadores e vivências para pais com bebês. A convidada especial para os cursos e workshops é Anna Marie Holm, artista plástica e educadora dinamarquesa.


Participarei como mediador, quinta-feira 18, na mesa de debate O Bebê e a Cidade, que apresenta as iniciativas culturais para pais com bebês em São Paulo.


Nos finais de semana também serão apresentados espetáculos de teatro para o público de 0 a 3 anos.


Veja aqui a programação completa

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dança das águas - Universo maternal



Rompida a bolsa que o envolvia, saiu do universo único das águas para um mundo mais seco, terreno, com ar e muitos desafios e belezas. Um choque, uma mudança muito intensa, que até hoje o deixa assustado.

Está vivendo entre dois mundos, como diria o pediatra Cacá, o espiritual e o físico, o que cabe a mãe, nessa passagem, é banha-lo com muito carinho, colo, calor, olhar, mostrando que aqui vale a pena, que a vida é uma bênção e merece entrega.

Ele adentrou no planeta água e a mãe que nasceu, penetrou no universo das águas. Seu corpo a banha de leite, lágrimas e sangue, uma mistura que convida ao mergulho em si, a quebra de caprichos e padrões enraizados na alma. O pequeno precisa que mergulhe também no seu universo, a fusão mãe-filho faz com que isso ocorra naturalmente, mas é preciso deixar tudo fluir, seguir seu curso natural. Há de se estar conectado, navegar sem que o medo paralise o processo, fluidez das águas de um rio, águas que banham e alimentam essa chance de viver o amor, um lindo presente do universo, viver a criação, participar da vida, com o amparo da mãe terra, que acolhe em seu seio.

Certeza de que a vida flui, embalar e dançar com o universo, Shiva Nataraja. Fluindo bem aventurança, permitindo possibilidade de aprendizado, conquistando a Luz ofuscada.

Como é lindo ver e passar horas a contemplar o ser que inicia uma jornada. Há vida e brilho em seu olhar, força espiritual e garra para estar aqui. Quantos amigos o acompanham e estão tão próximos, caminhando junto, sem pressa, com olhar de quem entende e ampara.

Viva o vinculo que se fortalece a cada dia, viva o presente de estar presente vivendo com carinho.

Amor Lucidez

Mãe Vivi

Vivi Mãe

Viviane Cabral

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SLINGADA E FRALDADA DOS PAIS!

Tá chegando o dia dos pais, então a slingada desse mês será dedicada a os papais e seus bebês.



Quando: 13/08/2011 das 13:30 as 17 horas.



Fraldada! haverá venda e encontro de quem usa, ou quer usar fraldas de pano e tirar todas as dúvidas com nossa querida Raquel Honick



E para vocês PAPAIS, preparamos duas oficinas especiais.



Primeira oficina: as 14:30 horas

Arte de dar água na boca - oficina de artes para bebês

Uma grande oportunidade para os bebês manifestarem suas habilidades artísticas, onde terão acesso a diferentes materiais, com texturas e cores diversas, como massinhas e tintas. Os papais e as mamães poderão ficar tranquilos, pois todos os materiais são elaborados com matéria prima comestível e pela artista plástica, educadora, dançarina e jornalista Suzana Soares, em seu ateliê http://www.artesemovimento.com.br





Segunda Oficina: as 15:30 horas

Shantala com Priscila Castanho www.abracomaterno.blogspot.com – maiores informações durante a semana.



Onde: Espaço Nascente (Consultório do Dr. Cacá)

Rua Grajaú, 599

próximo ao metrô Sumaré.

Horário: 13:30 as 17:00 horas





A Slingada é um evento aberto e gratuito, fique a vontade para levar titias, vovôs, amigos, etc...

Estarei lá para tirar todas as dúvidas e ajudar vcs a slingar com o seu bebê por ai.

Venda de diversos modelos de carregadores de bebês com preços especiais.





Levem um lanchinho para compartilharmos.

Visite o blog www.slingada.blogspot.com





Rosangela Alves

consultoria gratuita em carregadores para bebês

Sampa Slings /Amollis

http://slingada.blogspot.com

www.sampasling.com.br

83839075


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Semana Mundial da Amamentação


SMAM 2011

A Semana Mundial da Amamentação, uma iniciativa da World Alliance for Breastfeeding Action (Waba), traz este ano o tema “Fala comigo! Amamentação – uma Experiência a 3 dimensões.”
Além do tempo (período anterior à gravidez até o período de desmame) e do local (a casa, comunidade, sistema de saúde, entre outros), a Waba alerta para a terceira dimensão – a comunicação – e para os benefícios que a troca de experiências e de conhecimentos podem gerar no apoio ao aleitamento materno. A ideia é salientar a importância da comunicação, em vários níveis e entre diferentes setores da sociedade, no apoio ao aleitamento materno.


O UNICEF acredita que, por meio de ação conjunta, é possível garantir os direitos de mães, gestantes e seus bebês. Por isso, defende a idea de que sociedade tem a responsabilidade de garantir que a mãe possa amamentar seu filho, principalmente até os seis meses de vida da criança, período em que o bebê deve apenas ingerir o leite materno.

Para o UNICEF

• Mães ainda enfrentam diversas barreiras para amamentar seus filhos. O preconceito de dar o peito ao filho em público e as dificuldades em conciliar seus horários de trabalho com os de amamentação são algumas das principais delas.

• Cada um de nós tem a responsabilidade de garantir que a mãe possa amamentar seu filho de forma adequada, principalmente até os 6 meses de vida da criança. Não é suficiente apenas divulgar ou trocar informações sobre esse direito. Precisamos garantir as condições para que esse direito seja realizado.

• Toda forma de preconceito contra a amamentação em público deve ser fortemente combatida por cada um de nós. Amamentar é um ato que deve gerar solidariedade e não recriminação.

• Empresas devem respeitar a legislação que garante à mãe que amamenta dispensa do trabalho duas vezes por dia, por pelo menos 30 minutos, para amamentar, até o bebê completar 6 meses (Art. 396 da CLT). Esses períodos podem ser negociados com o patrão e agrupados para uma hora (Art. 396 da CLT).

• Amamentar não garante apenas benefícios nutricionais ao bebê: gera também grande impacto no desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança ao fortalecer o vínculo afetivo entre o bebê e a mãe, além de garantir à criança a segurança e proteção que ela precisa nessa fase da vida.

Fonte: http://www.bvnews.com.br/cotidiano9682.html