terça-feira, 30 de novembro de 2010

SLINGADA! Sábado 04 de dezembro



Tem slingada sábado dia 04/12/2010 das 13:30 às 17:00hs


A Slingada foi criada para divulgar o uso de carregadores de bebês e dar apoio aos slingueiros. Nesse evento você pode experimentar ou comprar os diversos tipos de carregadores, aprender várias posições de uso, aprender a usar uma canga como carregador e tirar todas as dúvidas sobre uso dos slings, sendo: Sling de argola, sem argola, fast wrap, wraps, Mei Tai e Kepina.

  • Slings de argolas e sua flexibilidade e versatilidade;
  • Fast wraps - aconchego e memória intra-uterina para mãe e bb.
  • Mei tai - peso distribuídos entre os ombros para bbs até 3 anos ou mais.
  • Kepina - alternativa barata e simples.
  • Poutch - prático mais com suas peculiaridades.

A Slingada também funciona como um encontro de mãe e pais com pensamentos semelhantes e que acreditam que colo e bebê foram feitos um para o outro, um útero com janela.

Lembro que: A Slingada acontece todo primeiro sábado do mês, sendo divulgada uma semana antes o local e o horário do evento, salvo imprevistos.

Endereço:

Rua Grajaú, 599 – Sumaré – SP

Próximo ao metro Sumaré

Consultório do Pediatra Cacá


Leve um lanchinho para compartilharmos.

Será um dia muito especial como sempre.

Esperamos por vocês

Ah! Estamos organizando o Bazar de Natal da Matrice, será dia 18/12/2010, em breve envio o convite oficial. Muitas coisas legais com preços promocionais. NÃO PERCAM!


Não teremos mais a atividade Dr. André Trindade, remarcaremos para uma outra Slingada!

sábado, 27 de novembro de 2010

Outra vez com celular

Já estou com celular de volta, o número continua o mesmo, 9908-7199 e o consultório 36726561. Mais uma vez, obrigado pela comprensão de vocês!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Grupos pós parto a partir de dezembro

Venham participar de um grupo de encontro de mulheres que, como vocês, acabaram de experienciar a chegada do seu bebê. A troca, neste momento intenso e cheio de novidades, além de rica é reconfortante; ajuda a apaziguar a solidão, as dúvidas, os medos e anseios tão comuns neste momento da vida. Mulheres, em rede, se fortalecem, com delicadeza e amor.

Os encontros são gratuitos e tem 2 horas de duração. Seu objetivo é formar uma rede de mulheres na mesma situação, que desejam trocar e aprofundar questões relativas ao pós parto com a coordenação da psicoterapeuta Cristina Toledano, formada pela PUC-SP e especialista no atendimento de mulheres no pós parto.

Todas as quartas-feiras das 13:00 as 15:00

Rua Grajaú, 599 Sumaré (próx. ao metrô Sumaré)


Cristina Toledano - Sou psicóloga clínica formada pela PUC-SP e tenho muito
interesse no estudo e no trabalho com o puerpério. Atualmente coordeno grupos
formados por mulheres no pós parto e realizo atendimento clínico e domiciliar
com mulheres que estão precisando de apoio e que desejam aprofundar as questões
presentes neste momento da vida.
cristoledano@hotmail.com / 9966-2314 (cel.) 3865-7557 (consult.)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Em resposta à reportagem da Mãe-Vaca

Nina com 9 meses e 10 dias


Ser mãe é dar-se, doar-se. Uma mudança radical no estilo de vida da mulher. Nestes dias de tempo ‘pos-contemporaneo’ a esmagadora maioria de nos é criada para ser mulher independente e provedora de suas próprias finanças. Juntamo-nos a nossos companheiros machos (ou fêmeas) para compartilhar a vida e não mais tanto com o intuito de ser providas por eles (elas).

Ai vem a maternidade: a total dependência. Nossa, porque dependemos muitas vezes da ajuda de terceiros para darmos conta de casa, filho(s), companheiro(a) e trabalho. Das nossas crias, porque são seres humanos que acabaram de chegar a este mundo terrestre, vindos de um mundo aquoso, quentinho e escurinho, que lhes supria com tudo o que precisavam sem que fizessem o menor esforço.

Quando minha filha Nina, agora com 10 meses, nasceu eu senti o impacto da dependência como uma paulada na cabeça. Sempre fui muito independente e ativa. De repente, la estava eu , sentada cerca de 10 a 12 horas por dia (cada mamada demorava cerca de 1 hora) envolvendo um ser humano pequenino , que não falava o mesmo idioma que eu, e que me sugava com forca e avidez. Ficava cansada e muitas vezes me senti ‘presa’.

No entanto, em nenhum momento pensei em fazer diferente. A escolha de ser mãe foi minha. Eu não sabia como minha vida iria mudar, mas ainda assim, a escolha foi minha e com ela viriam conseqüências (inimagináveis. Só vivendo minhas próprias experiências para senti-las).

Amamentar foi a coisa mais prazerosa que já fiz. É orgasmico por causa da oxitocina liberada. É sublime por causa do contato físico, visual e olfativo com o bebe. Eu aninhava a Nina em meus braços, cheirava ela, beijava ela, fazia carinho e olhava-a embevecida. Que obra divina de Deus !

E podia fazer tudo isso com as duas mãos porque agora que ela mama na mamadeira, uma das mãos esta ocupada segurando a garrafinha.

E porque a mudança do peito para a mamadeira ?

Minha historia com a Nina e a amamentação eh longa e por vezes dolorosa. Tive depressão pos-parto e a Nina não ganhou quase peso algum em suas primeiras semanas de aleitamento materno. A verdade eh que deprimida, por estar morando longe e afastada de amigos e família, com marido trabalhando o dia todo e empregada faltando, não me alimentava direito. Comia o que não precisava ser preparado e mal tomava água. São muitos os fatores que podem ter contribuído para a falta de ganho de peso dela: leite fraco, processo de amamentação/ sucção ineficiente, sei Lá.

Fui passar um tempo com minha família no Rio de Janeiro (onde nasci e fui criada) e lá fui aconselhada por um pediatra a introduzir duas mamadeiras por dia, após o peito. Resultado, a Nina pegou gosto, fui aumentando as mamadeiras e ela desmamou em uma semana. Fiquei desesperada porque com 2 meses, o maior vinculo mãe e filho e a hora da amamentação e todo o contato que isso envolve. Alem disso, sabia que o leite materno já vem pronto para uso. Com a formular vieram os problemas: cólicas, prisão de ventre e necessidade de muito funchicoria e água de ameixa, dinheiro gasto com latas, água mineral e mamadeiras. Eu detestava toda essa artificialidade.

Aos 3 meses de idade da Nina, resolvi mandar tudo as favas e usar translactador. Assim, garantia o leite que engordava ela (os Nan, Aptamil, Isomil, Nursoy e companhia) e o leite que supria suas necessidades imunológicas e afetivas (o meu). No inicio queria atirar longe aquela garrafinha que eu tinha que grudar com hidroporo no meu seio (e os deixava com marcas de alergia) porque eu queria só dar o peito e sentir todo o seu contato natural com a Nina. Depois desencanei e passei a ver o translactador como meu auxiliar, o que me permitia amamentar minha filha e fazer ela crescer saudável com leite misto. Me acostumei a ele e ao fato de primeiro ter que preparar uma mamadeira e depois colocar o conteúdo na garrafinha, alem de prender a sonda no hidroporo.

Minha filha acostumou com o fluxo mais alto da sonda e apenas de manha ao acordar, quando ainda estava sonolenta, mamava só no peito. Acostumamo-nos com nosso amigo de plástico e tampa amarela: o Medela SNS.

Quando voltei a trabalhar fora de casa em julho, passei a tirar meu leite com bomba elétrica da Medela (Pump in Style), o quer faço ate hoje. Minha produção foi caindo porque não há estimulo igual ao da sucção do bebe. Tiro hoje de 20 a 30 ml por dia, uma vez ao dia pela manha e farei isso ate não ter mais leite ! ‘De grão em grão, a galinha enche o papo’, diz minha avó. NO fim do mês, a Nina mamou ai entre 600 a 900 ml, ou seja, mais que meio litro a quase um litro de leite materno (que, diga-se de passagem, é muito mais saboroso que o leite de soja que ela toma J )

Se Deus me agraciar com uma nova maternidade, estou disposta a amamentar de novo no peito (que não caiu nada e só ficou maior e mais bonito) e a pedir ajuda ao meu amigo Medela se precisar. Aconselho ele a todas as mães que tem algum problema com amamentação e tiverem que recorrer a formula.

Estou preparada para dar mais de mim a outro ser humano, alem da Nina.

Termino com um muito obrigada ao pediatra da minha filha, o Carlos Eduardo (Cacá) Correa, um ser humano fantástico que além de cuidar da Nina (e de mim) com muito amor e compreensão, me indicou o caminho desta reportagem.

Obrigada também oportunidade aberta pela jornalista Fernanda que escreveu matéria tão controvertida, abrindo espaço para tantos protestos positivos sobre a amamentação. Como disse meu orientador de graduação em engenharia, Khosrow Ghavami, ‘faca o que fizer, o importante eh gerar polemica’.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Respostas à materia embaixo

Duas respostas interessantes à matéria publicada no Diario de São Paulo, no Blog Mamíferas.

Amamentar, Direito ou Dever?
Por Tata

Eu andava pensando em escrever sobre essa matéria pra lá de polêmica sobre aleitamento, aí ontem a Kalu me atropelou (rs), e escreveu antes. Então resolvi falar sobre uma questão delicada que a reportagem levanta, e que de certa forma apareceu até nos comentários do post de ontem: amamentar é, afinal, um direito ou um dever da mulher?

Leia o post inteiro aqui


AMAmentar »
por Kalu

Fique indignada com o desserviço da matéria intitulada a pressão de ser uma mãe vaca. Claro que poucas mães fisiologicamente não conseguem amamentar. Mas em geral a falta de orientação, muitas vezes pelos próprios pediatras, é o que leva ao desmame precoce.

Leia o post inteiro aqui


A pressão de ser uma mãe vaca*





Os benefícios do aleitamento materno são indiscutíveis para o bebê. Mas comoficam as mulheres que não podem (ou não querem) dar o peito?





Seu filho tem fome." A frase, dita por uma pediatra na primeira consulta deJoão, na época com 10 dias, caiu como uma bomba para a mãe, a dona de casa Luisa Cortes, de 32 anos. "Minha gravidez foi normal, e tenho boa saúde. Não entendipor que o meu leite não era suficiente. Fiquei arrasada, me sentindo a pior mulher do mundo." João então foi submetido a uma amamentação dupla - primeiro o peito, depois a mamadeira. Ele tem hoje 4 anos, come de tudo, é esperto e falante. Mas Luisa, vira e mexe, ainda se assombra com o passado. "Se ele está mais baixo que os amigos, penso que foi por não ter conseguido amamentá-lo.


"O sofrimento desta mãe é também o de muitas mulheres que não conseguem, ou então decidem, por qualquer outro motivo, não amamentar. Muitos médicos defendem a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), chancelada pelo Ministérioda Saúde brasileiro, a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e a SociedadeBrasileira de Pediatria: dar somente leite materno à criança, até os seis meses.


Nada de água, chazinho ou composições industriais que prometem aliviar as cólicas dos recém-nascidos.


"O leite humano é o alimento mais completo, tem tudo o que uma criança precisanos primeiros meses de vida, carboidratos, proteínas, lipídeos e, inclusive, anticorpos que a protegem contra infecções e alergias", afirma Corintio Mariani Neto, presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno da FederaçãoBrasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. "Não há leite artificial, por mais enriquecido, comparável a ele.


"O pediatra Jairo Len também concorda com a política da OMS e dos órgãos de saúde pública, mas ressalta que as campanhas geram uma cobrança enorme sobre as mulheres. "Não dá para falar mal do leite materno, mas também não dá paraignorar que algumas mulheres não conseguem amamentar", diz ele.


A administradora de empresa Silvia Gomes, 38 anos, teve diagnóstico de hepatite C no início da gravidez do primeiro filho, hoje com 10 anos. Ela não teve de sesubmeter a tratamento porque a carga viral era muito baixa. Mas, quando Gabrielnasceu, o médico a avisou que, se o amamentasse, ele podia ser contaminado e nãopassaria da adolescência. "Optei por alimentá-lo artificialmente, mas me sentimuito mal. Achava que meu filho teria problemas de nutrição e imunidade, e aculpa seria minha."


Depois de oito anos, Silvia teve outro filho, hoje com 2 anos, e conseguiu amamentá-lo naturalmente. Mas, passados três meses, ela resolveu parar de dar o peito, por não aguentar o desgaste de estar sempre alerta à vontade do bebê. Foientão que sentiu na pele o impacto das campanhas de aleitamento materno. "Um dia, dei a mamadeira ao Rodrigo na frente do meu cunhado e ele, surpreso,perguntou: E o peito??. Várias vezes, após ter decidido dar apenas leiteartificial, voltei a amamentá-lo no peito para aliviar a culpa. Pensava que estava sendo egoísta em optar pelo meu descanso, e não pelo mais saudável para o meu filho", diz. Silvia só resolveu o dilema quando se deu conta de que seucansaço não poderia ser saudável para um bebê completamente dependente dela."Hoje a questão é tranquila, mas a patrulha da amamentação tenta tirar o poderde decisão da mãe."


Apesar dos benefícios do leite materno e das campanhas mundiais, as taxas dealeitamento natural no mundo não são lá grandes coisas. Segundo a OMS, ascrianças menores de 6 meses alimentadas só no peito não chegam a 35%. No Brasil,de acordo com o Ministério da Saúde, no primeiro mês de vida de um bebê, 53,1%das mulheres amamentam naturalmente. Mas o índice cai ao longo do tempo: 41,4%(segundo mês), 30,6% (terceiro), 21,6% (quarto mês), 14,7% (quinto) e 9,7%(sexto). No Estado de São Paulo, o quadro é semelhante. Começa com 36,2% dasmulheres dando só o peito no primeiro mês de vida e, no sexto, o índice cai para7,6%.


Lavagem cerebral


Diz a história que, até o início do século 20, praticamente todas as crianças mamaram no peito. Por volta de 1900, foi criada a lata metálica e, depois, oleite em pó. Norma Sanzi, 78 anos, mãe de quatro adultos, não amamentou naturalmente nenhum deles. "Os médicos diziam que o leite artificial era melhor do que o humano. Para mim, acabou sendo muito prático, porque tive um filhoatrás do outro", diz. As coisas começaram a mudar no final dos anos 70, quando se iniciou a valorização do leite materno.


As campanhas foram e continuam sendo importantes. Mas há quem acredite que elas também funcionam como uma espécie de "lavagem cerebral", deixando as mulheres com sentimentos de culpa absolutamente desnecessários. "O leite materno trazvárias vantagens, é prático, econômico e reforça o vínculo entre mãe e filho.Mas a imunidade não é passada por ele, como muitos acreditam. As fórmulaslácteas evoluíram e são capazes de substituir de forma competente o leitematerno. Isso não significa que eu estimule o aleitamento artificial. Mas, nos casos em que o natural é impraticável, não há razão para preocupações ou culpasexageradas", afirma Len.


Em tempo: pesquisas indicam que crianças que nunca receberam leite materno apresentam crescimento, ganho de peso e todos os quesitos de saúde 100% satisfatórios. Além disso, têm uma imunidade absolutamente normal e não ficam mais doentes do que as crianças amamentadas exclusivamente no peito.


Depois dos seis meses só recebendo leite materno, a criança, segundorecomendação da OMS, deve começar a experimentar outros alimentos de forma lentae gradual, mas o peito precisa ser mantido até os 2 anos ou mais. O governobrasileiro concorda. Texto do guia "Promovendo o Aleitamento Materno" diz: "Aamamentação, isto é, dar o peito, é a primeira e mais importante ação no combateà fome, às doenças e à desnutrição, e no fortalecimento do vínculo fundamenteentre mãe e filho".


Seja como for, muitas mulheres reagem. "É um contra-senso. A licença-maternidadeé de quatro meses, em poucos casos de seis. Como a gente pode amamentar tantotempo se temos de trabalhar para dar uma vida digna aos filhos?", pergunta acomerciante Maria Paula Odete, de 28 anos. Com certeza, o aleitamento temconsequências importantes na vida das mães. Por um lado, elas são pressionadas a praticar aleitamentos prolongados. Por outro, pela concorrência no mercado detrabalho. "Claro que tenho medo de perder o emprego só porque quero amamentar."


Bia Rosa, 36 anos, relações-públicas da galeria de arte Nara Roesler, nosJardins, é mãe de dois meninos, um de quase 4 anos e outro de 2, que mamaram no peito até os 6 e 4 meses, respectivamente. "Mesmo que eu tivesse tido muito leite, jamais daria o peito até os 2 anos. É muito estranho imaginar o filhoandando, falando e mamando no peito." Ela também diz que nunca se privou porcausa da amamentação. "Às vezes, eu tirava o leite com a bombinha para podersair e me divertir um pouco."


A historiadora Patricia Pacini, 47 anos, viveu três experiências diferentes comcada um de seus filhos. O primeiro, que nasceu com pouco mais de 2,8 kg, mamou no peito por um mês e meio. "Ele era pequeno demais e gritava de fome", diz. "Eu ficava mais estressada de vê-lo com fome do que com o fato de dar mamadeira." O segundo mamou até os 3 meses e o terceiro, até os 5. "Acho que fui melhorando,mas não daria o peito mais tempo do que isso." Ela diz que conhece mulheres queamamentam no peito e se sentem vigorosas e maravilhosas por isso.


O pediatra Jairo Len não vê vantagens em se manter uma criança no peito até os 2 anos. "Mães que não conseguem desmamar, em geral, ficam ainda pode gerar outros problemas.


"Recentemente, um artigo da americana Hanna Rosin, intitulado "Contra o Aleitamento Materno", esquentou o debate na internet ao afirmar que há uma ditadura da amamentação e que as mulheres deveriam ter o direito de optar.


Um recém-nascido mama entre oito e 12 vezes ao dia, a cada três horas. Cada mamada demora, em média, entre 15 e 30 minutos. Parece fácil. Só que, depois demamar, em geral a criança precisa arrotar, ter a fralda trocada e, com sorte,dormir. Infelizmente, o processo não é sempre assim, e a mãe acaba ficando 24horas à disposição do bebê. Portanto, o debate em torno do aleitamento naturalversus o artificial ainda promete grandes discussões.


Os médicos divergem


O pediatra Jairo Len afirma que algumas situações podem impedir ou dificultar o aleitamento materno. Segundo ele, plásticas de redução de mamas, uso contínuo dedeterminados medicamentos, como antidepressivos, má orientação no início doaleitamento, retorno ao trabalho, baixo ganho de peso pelo recém-nascido e estresse - incluído aí a expectativa de amamentar ? podem desencadear bloqueios.


Já para Corintio Mariani Neto, há poucos casos em que a criança não pode ser amamentada naturalmente. Até as adotadas, segundo ele, têm chance por meio de lactação induzida - ao sugar o peito, o bebê estimula a produção de leite em que não engravidou. "Não é fácil, depende de muita vontade da mãe e de uma equipe bem preparada, mas é possível." Ele diz ainda que a amamentação artificial deve ser recomendada em casos muito específicos, como em mães portadoras de HIV e mulheres que se submeteram à retirada completa das mamas.


Outros laços


Para a psicóloga Tatiana Ferrentini, a decisão sobre a amamentação e qualquer outra que envolva a mulher e seu corpo devem ser tomadas individualmente.


"As campanhas excluem as mulheres que não podem ou não querem amamentar. Elas deveriam mostrar os dois lados da moeda."Tatiana explica que não é contra o aleitamento materno, mas duvida que uma mãe que amamente unicamente no peito por obrigação estabelece um bom vínculo afetivo com o filho. "Uma mulher que olhanos olhos do bebê enquanto dá a mamadeira, sente ternura por ele, cuida, se dá conta da maravilha que é aquele ser e estabelece um ótimo vínculo. Já a mãe que amamenta no peito enquanto fala no celular ou troca mensagens no MSN não está contribuindo para esse laço afetivo", diz. Para ela, a frustração das mulheresque não conseguem amamentar, em geral, não é levada em conta. "Uma mãe que sofrede uma doença infecciosa, por exemplo, já está emocionalmente debilitada. Alguns tratamentos são fortes e têm efeitos colaterais sérios. Essas mulheres sãocandidatas a depressão pós-parto. Acrescentar a isso a culpa por não poderamamentar o filho, fazê-las se sentir menos mães, só aumenta o problema.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto

A ReHuNa - Rede pela Humanização do Parto e Nascimento realizará a III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, de 26 a 30 de novembro de 2010 em Brasília-DF, que abordará esses temas candentes.

Sobre a Conferência

A IIIª Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento tem por objetivos:

» Difundir e aprofundar o conhecimento sobre Humanização do Parto e Nascimento
» Dar visibilidade à experiencias exitosas de Humanização e redução de cesárias desnecessárias no Brasil e no exterior
» Lançar campanha de monitoramento da Lei Federal nº 11.108/2005, que garante a toda gestante a presença de um(a) acompanhante na sala de pré-parto, no parto e no pós parto nas unidades de saúde
» Sensibilizar novos parceiros na estruturação de serviços humanizados na assistência à gestação e ao parto e nascimento
» Facilitar o intercâmbio de saberes entre pesquisadoras(es), universidades, centros de pesquisa, órgãos públicos, maternidades, casas de parto e profissionais autônomas(os).
» Demandar de forma organizada novas políticas públicas de apoio à humanização do parto e nascimento;
» Discutir novos conceitos e experiências sobre o nascimento fisiológico nas diferentes culturas e sociedades;
» Realizar a III Conferência Internacional Sobre Humanização do Parto e Nascimento na cidade de Brasília- DF para potencializar as realizações referentes aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio nº 4 e 5.


Público Alvo

Interessadas(os) na humanização da assistência ao parto e nascimento, agentes de saúde, assistentes sociais, cientistas sociais, consumidoras(es), doulas, educadoras perinatais, enfermeiras, gestantes, suas (seus) parceiras (os) e suas famílias, gestoras(es), neonatologistas, obstetras, obstetrizes, organizações de mulheres, parteiras, psicólogas(os), sanitaristas, terapeutas corporais e outras(os) profissionais de saúde e da mídia.


Temas

» International MotherBaby Friendly Childbirth Initiative – Instituição Amiga do Binômio MãeBebê
» Humanização na legislação de países latino-americanos e Caribe: o que existe e como avançar
» A importância da atenção à interculturalidade nos sistemas de saúde
» A judicialização da atenção ao parto
» Violência Institucional na Atenção Obstétrica
» Atenção ao parto domiciliar
» Estudos comparativos de local de parto
» Participação da(o) parceira(o) no processo de cuidado da gestação e parto
» Formação de profissionais para o novo modelo
» Aspectos psicológicos da gestação e no parto normal
» Atenção humanizada ao RN patológico
» A importância das práticas de atenção ao parto na amamentação
» Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil


Mais informações no site http://www.conferenciarehuna2010.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Encontros para gestantes

Começando por hoje, terça-feira, 9 de novembro, teremos nossos encontros para gestantes na Rua Grajaú, 599 – próximo ao metrô Sumaré. Novo espaço, ainda sem nome*, onde funciona o consultório do Cacá.

As reuniões, coordenadas por doulas e educadoras perinatais, acontecerão todas as terças, das 20:00 às 22:00 hora, a participação é aberta para pais ou pessoa que acompanha também a gestação. Confira os temas para as próximas.

Venha participar, traga também seus próprios temas e inquietudes!

Programação

09/11 – Relatos de Parto (Domiciliar, hospitalar, casa de parto) - com Maíra Duarte (Educadora Perinatal, Doula, terapeuta ayurvédica)

16/11 – Preciso me preparar para o parto – com Luciana Carvalho (Educadora Perinatal e Instrutora de Yoga)

23/11 - As sombras: medo do que? – com Maíra Bittencourt (Parteira-Obstetriz e doula)

30/11 – Mães autônomas: mito ou realidade? – com Mariana Lettis (doula)

* Pretendemos fazer um concurso para colocarmos nome ao novo espaço, em breve daremos mais informações, já temos uma proposta “ Espaço nascente”.