segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL


A música é um meio de expressão de idéias e sentimentos, mas também uma forma de linguagem muito elaborada. Desde muito cedo, ela está presente na vida de uma criança, sensações que, através da experiência musical, são desenvolvidas capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil.

Sabe-se que os bebês reagem a sons, onde a sua audição começa a desenvolver-se no período de gestação , na fase intra-uterina, por isso, a estimulação auditiva na infância tem papel fundamental. A música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém nascidos.

Cantar, murmurar ou assobiar fornece elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da voz, entonação e contato corporal, serão importantes para a evolução do bebê no sentido auditivo, lingüístico, emocional e cognitivo. O desenvolvimento infantil através da música e de suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciada, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspectos de sua percepção auditiva, que serão importantes para a evolução geral de sua comunicação, favorecendo também a sua integração social.

Quando estão cantando, as crianças trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal. A música vai além daquilo que ouvimos. Quando inserida na rotina das crianças, as canções contribuem para o desenvolvimento neurológico, afetivo e motor da criança.


Quintas Musicais, um encontro sonoro com brincadeiras e cantorias, onde acreditamos que através dos sons a criança possa desenvolver entre tantas outras, sua percepção sensorial e motora.

Quando!? Todas as quintas, a partir das 14h.
** Educadores / Músicos: Cássio Martins e Danielle Nunes**
Informações:
Vagas: a consultar
Mensalidades: a consultar

Rua Grajaú, 599 – Sumaré (próximo ao metrô Sumaré)Tel.: (11) 3672-6561


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Por que promover o uso do sling?

Existem muitos argumentos a respeito dos benefícios trazidos pelo uso do sling. Citaremos abaixo alguns deles, além de estudos científicos que comprovam esses benefícios proporcionados pelo uso de carregadores de bebês.

Menos choro
Bebês que são carregados no sling choram menos que bebês que não são carregados. Bebês carregados no sling choram uma média de 43% menos que bebês não carregados, e 54% menos durante a noite, segundo o estudo dos pesquisadores Hunziker & Barr (1986).

Mais sono
O balanço, a temperatura, o ritmo do coração e do movimento e a proximidade facilitam o sono e a extensão do sono do bebê, ao reproduzir as condições do útero.

Melhor desenvolvimento do bebê

Alguns estudos realizados revelam que os bebês se desenvolvem mais rapidamente quando carregados. A mãe ou cuidador responde de maneira mais rápida e eficaz às necessidades do bebê. Estar junto a alguém também traz segurança para o bebê, estabelece um vínculo de confiança entre o adulto e o bebê e pode ajudá-lo a tornar-se independente mais cedo, como afirma o estudo realizado pelos pesquisadores Anisfeld et alii (1990).

Por estarem próximos ao corpo do adulto, além de se sentirem mais seguros, os bebês acompanham o ritmo do adulto que o carrega, facilitando a adaptação fora do útero. Isto tem sido especialmente importante no cuidado com bebês prematuros, no cuidado dos quais se utiliza o “método canguru”, em que a mãe do prematuro permanece com seu bebê junto a seu corpo, reproduzindo o ambiente uterino, como explicita o artigo de Ludington-Hoe & Swinth (1996).

O ambiente uterino automaticamente regula o sistema do bebê e o nascimento provoca uma interrupção nesta auto-regulação. O sling ajuda a recriar estas condições fora do útero estendendo esta experiência por mais tempo. Por exemplo, com o caminhar, o som das batidas do coração e da respiração e a temperatura o bebê está sob os mesmos ritmos que o acompanharam na vida intra-uterina. Isto não só traz segurança para o bebê como o “organiza” e o acalma, facilitando até o estabelecimento de rotinas fisiológicas, como sono e amamentação, e ajuda a estabelecer rotinas comuns entre os cuidadores e os bebê.

Bebês que permanecem muito tempo afastados da mãe ou cuidador precisam muitas vezes se “auto-acalmar”, o que pode provocar comportamentos de choro, cólicas, movimentos de se “auto-embalar”, chupar dedo, respirar e dormir irregularmente, entre outros. Bebês que estabelecem estes comportamentos passam mais tempo se acalmando e têm mais dificuldade de se desenvolver e relacionar-se.

Bebês carregados permanecem mais tempo em silêncio e em estado de alerta, e observam o mundo sob uma ótica diferente do lugar de quem o carrega, e não o teto como quando estão no berço, ou os joelhos das pessoas de dentro do carrinho. Por chorarem e reclamarem menos, passam mais tempo aptos a interagirem melhor com o ambiente e com outras pessoas. O sling permite este contato com outras pessoas ao sentirem-se seguras junto ao adulto. Portanto, utilizar o sling é propiciar um excelente ambiente de estimulação para o bebê.

Um bebê carregado participa ativamente da vida ao seu redor, favorecendo a socialização e o pertencimento deste bebê à vida da família, e ao mundo que o rodeia. O ato de carregar estabelece uma parceria implícita entre a criança e seu carregador. A criança ao participar do cotidiano do cuidador, aprende a reconhecer a disposição e os limites que este vive, favorecendo a empatia e a compreensão.

Previne e auxilia na depressão pós-parto
Estar próximo ao bebê pode também previnir ou ajudar casos de depressão pós-parto, facilitando o vínculo entre a mãe e o bebê, como mostra o estudo feito pelos pesquisadores Pelaez-Nogueras et alii (1996).

Traz benefícios físicos para a mãe e para o bebê

Bebês e crianças solicitam colo. O uso do sling permite que isto aconteça com maior conforto para o cuidador. O formato do sling acomoda a coluna do bebê de maneira mais apropriada que o carrinho ou o berço, além de provocar menos dor na coluna do cuidador ao carregá-lo.

O sling é um facilitador

Em São Paulo, é comum ver mães carregarem seus bebês no colo, utilizarem o transporte público, e realizarem tarefas junto a seus bebês. O sling facilita a realização de tarefas, domésticas ou não, já que libera os braços do adulto, auxilia a locomoção e permite estar junto do bebê sempre que este necessitar.
É sabido que as calçadas não são apropriadas para o uso de carrinhos, e o sling ajuda a mãe no transporte do bebê, além de ser superprático. O sling também permite que a mãe cuide dos outros irmãos. Carregando o bebê, a mãe fica livre para dar atenção às outras crianças.

O sling é uma solução que pode ser feita por qualquer um. Basta ter um pano e você já pode ter um sling.

O sling é chique!
O sling pode ser feito de diversas maneiras e com diferentes materiais, portanto, pode se tornar algo muito criativo e versátil.

O bebê pode ser de todos

O uso do sling permite que não só a mãe seja responsável pelo bebê, mas que o pai, irmãos ou qualquer outra pessoa possa dividir esta tarefa e se responsabilizar pelo bebê também. Neste sentido, o sling promove uma maior democracia familiar!

Favorece a amamentação
Amamentar é essencial para garantir a saúde do bebê. O fato de carregar seu bebê cria condições favoráveis para a sustentação da amamentação, pois o sling permite que a mulher articule melhor suas obrigações, e portanto possa realizar a exigente tarefa de amamentar. A proximidade entre mãe e bebê favorece também a opção de amamentar, pois o bebê têm fácil acesso ao seio. Os bebês são alimentados/se alimentam com mais freqüência por passarem mais tempo com a mãe, diminuindo a possibilidade de bebês com baixo ganho de peso. Algumas mulheres inclusive amamentam no próprio sling. Para alguns bebês, amamentar em movimento os relaxa e auxilia na sucção adequada.

Tem muitas utilidades
O sling pode transformar-se em diversos outros objetos como travesseiro, cobertor, trocador e o que sua imaginação criar!

Referências:
Hunziker, U. A. and Barr, R, G. (1986).
Increased carrying reduces infant crying: a randomized controlled trial. Pediatrics, 77, 641-8.
Anisfeld, E., Casper, V., Nozyce, M. and Cunningham, N. (1990). Does infant carrying promote attachment? An experimental study of the effects of increased physical contact on the development of attachment. Child Development, 61, 1617-1627.
Ludington-Hoe SM, Swinth JY. (1996). Developmental aspects of kangaroo care. Journal of Obstetric, Gynecologic, and Neonatal Nursing, 25, 691-703.
Pelaez-Nogueras M, Field TM, Hossain Z, Pickens J. (1996). Depressed mothers' touching increases infants' positive affect and attention in still-face interactions.
Child Development, 67, 1780-92.

Fonte: http://luzdalilith.blogspot.com/

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quintas Musicais


O Espaço Nascente inicia suas atividades no ano 2011, cheio de novidades.

Convidamos os bebês e os pais, para participarem das Quintas Musicais, um encontro sonoro com brincadeiras e cantorias, onde acreditamos que através dos sons a criança possa desenvolver entre tantas outras, sua percepção sensorial e motora.

Quando!? Todas as quintas, a partir das 14h.
** Educadores / Músicos: Cássio Martins e Danielle Nunes**
Informações:
Vagas: a consultar
Mensalidades: a consultar

Rua Grajaú, 599 – Sumaré (próximo ao metrô Sumaré)Tel.: (11) 3672-6561

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Encontros para gestantes



Neste ano, retomamos as reuniões do grupo de gestantes no nosso Espaço Nascente. Cálidas, descontraídas, as mesmas acontecerão todas as terças-feiras, às 20hs, começando pelo dia 15 de fevereiro.

As reuniões, sempre estão acompanhaas por doulas e educadoras perinatais, também conta com a presença do Cacá, pediatra neonatologista. A participação é aberta para pais ou quem acompanhar a gestação. Confira os temas para as próximas.

Venha participar, traga também seus próprios temas e inquietudes!

Programação

15/02 – Relatos de Parto (Domiciliar, hospitalar, casa de parto) - com Maíra Duarte (Educadora Perinatal, Doula, terapeuta ayurvédica)

22/02– Preciso me preparar para o parto – com Luciana Carvalho (Educadora Perinatal e Instrutora de Yoga)

01/03 - As sombras: medo do que? – com Maíra Bittencourt (Parteira-Obstetriz e doula)

08/03 – Feriado de Carnaval

15/03 – Mães autônomas: mito ou realidade? – com Mariana Lettis (doula)

Sejam todas bemvindas para tirar dúvidas, compartilhar inquietudes, ou simplesmente, contar suas histórias!

Espaço Nascente: Rua Grajaú, 599 – Próximo ao metrô Sumaré.

Telefone: (11) 3672-6561

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Crianças Índigo e Cristal



Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao Programa Televisivo O Espiritismo Responde, da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007.

Espiritismo Responde - Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?

Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar. Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração. As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape). O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis. Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais. As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira. A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.

Espiritismo Responde – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?

Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal. A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças... Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las. Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf. A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual. Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência. A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição. Daí é necessário muito cuidado. Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental. Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro. As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.

Espiritismo Responde – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?

Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado. Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição. Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.

Espiritismo Responde – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?

Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos. Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer. Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro. Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos. É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.

Espiritismo Responde – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?

Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa. O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”. Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão. Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.

Espiritismo Responde – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?

Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade. Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura. São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom. A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes. Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.

Fonte: http://www.divaldofranco.com

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dá licença?*


Fiquei muito feliz em poder contribuir como fonte para esta materia do Blog da Rosana Jatobá, sobre a polêmica da Licença Maternidade de 180 dias. Segue o texto extraído daqui

*Por Rosana Jatobá
Em pouco tempo vou saciar a curiosidade que me acompanha há meses. A aparência dos filhos que ainda habitam meu ventre nestas 37 semanas de gravidez, já foi revelada por meio de sonhos que tive. Ela parece com a mãe e ele, a cara do pai. Os exames de ultrassom em 4D reforçam a minha percepção. Mas os palpites dos mais chegados, expostos com veemência, dizem o contrário.

Especulações de todo tipo são inevitáveis quando a barriga vira território de domínio público.
-Quando você vai dar a luz? Perguntou um jornalista, colega de redação.
-Espero os gêmeos para o começo de janeiro, respondi .
- Mas você não vai ficar tanto tempo fora do ar, não é? Ou vai se aproveitar desta nova licença-maternidade? Me desculpe, mas acho um absurdo uma profissional ficar 6 meses sem trabalhar. Isso provoca um desequilíbrio de forças na empresa. Muitas mulheres emendam as férias, folgas, outros tipos de licença e desaparecem por quase 1 ano. E essa proposta de ampliar a licença-paternidade para 15 dias? Um nonsense total. Os pais ficam em casa assistindo “Sessão da tarde”, ou bebendo com as visitas.
Antes de contra-argumentar, preferi entender o tal “desequilíbrio de forças” suscitado pelo colega.


Com base nos interesses corporativistas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entende que a ampliação da licença de quatro para seis meses, acarretaria novos custos às empresas, devido à substituição da funcionária. Defende também que o benefício deixaria as próprias mulheres inseguras com relação à sua inserção no mercado de trabalho. Empresários dizem que pode haver restrição quanto à contratação de mulheres que estão no início de carreira, recém- casadas, ou que ainda não tem filhos.


A legislação avança no caminho oposto.
A licença-maternidade de 180 dias já é obrigatória no funcionalismo público e facultativa em parte da iniciativa privada. Empresas de grande porte que aderiram ao projeto “Empresa Cidadã” podem oferecer o benefício às suas empregadas, e, em contrapartida, tem direito a incentivos fiscais do governo federal. Os quatro primeiros meses da licença são pagos pela empresa e compensados pelo INSS. Os outros dois meses são abatidos do Imposto de Renda.
Por enquanto, o Brasil tem 150 mil grandes empresas que podem aderir ao Programa. Mas a tendência é que o benefício se torne obrigatório para todo o setor privado. O Senado aprovou, por unanimidade, a Proposta de Emenda Constitucional neste sentido. A PEC será submetida a um segundo turno de votação no Senado, e, em seguida, encaminhada à Câmara.


Do ponto de vista da saúde pública, a amamentação regular e exclusiva (sem introdução de água, chás e quaisquer outros alimentos) durante os seis primeiros meses de vida reforça a imunidade do bebê e reduz o risco de ele contrair pneumonia, desenvolver anemia e sofrer crises de diarréia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o país gasta cerca de R$ 300 milhões por ano para atender a crianças com doenças que poderiam ser evitadas caso fossem beneficiadas com o aleitamento regular durante este período.
Outra vantagem da licença-maternidade de seis meses seria o possível retorno de mulheres mais produtivas ao desempenho de suas funções e a diminuição das faltas e atrasos.

O que pouco se discute é a importância da licença-maternidade de seis meses como forma de se resgatar uma das experiências humanas mais primitivas e animais.
Como defende o pediatra Carlos Eduardo de Carvalho Corrêa, “facilitar a aproximação incondicional das mães com seus bebês é preservar o vinculo mais importante e prematuro da humanidade. Não permitir, nem considerar natural o afastamento entre eles é lutar por uma ordem social que respeita as nossas necessidades de seres humanos.”
Este aninhamento necessário pode até esbarrar na lógica de mercado, mas se revela determinante para a formação de uma sociedade mais pacífica, igualitária e coesa.


Tão bom quanto matar a curiosidade de ver o que gestei, será enxergar, em breve, uma Nação mais consciente dos cuidados com as próximas gerações.